Os pilotos do Médio oriente que participam da coligação internacional de combate ao Estado Islâmico (jordanos, sauditas, iemenitas) andam desconfiados dos suprimentos de armas e medicamentos aos cursos em Kobani e que acabam, múltiplas vezes, nas mãos da ISIS. Isto tem causado fricções na coligação.
Vou apenas citar o que diz Joel Skousen sobre Al-Baghdadi, o líder do Estado Islâmico. Joel Skousen é o editor do World Affairs Brief, uma boa publicação independente de análise dos assuntos internacionais, sob um ponto de vista libertário. Joel Skousen é muito hostil em relação à Rússia, pensando que Putin é um neo-comunista, e nisto difiro dele, pois vejo que a Rússia deixou de vez o comunismo.
Traduzo um curto excerto da ligação que us acima.
A retórica de [Senador John] McCain é particularmente hipócita à luz da sua viagem à Síria em Maio de 2013 para discutir a disponibilização de armas e de apoio aos rebeldes sírios. Um analista descobriu que um dos homens que se encontrou com McCain se parece muito com Ibrahim Al-Badri (alias Abu Bakr Al-Baghdadi, o chefe e comandante do Estado Islâmico do Iraque e Levante, também chamado ISIS). As fotografias tiradas pelo próprio McCain mistram-no a falar com rebeldes, incluindo um homem que é igual à fotografia de Al-Badri na Wikipedia antes de deixar crescer a sua barba farta — uma barma que, tal como em Bin Laden, permite aos americanos identificá-lo como uma cabeçilha terrorista (ou a parecê-lo, conforme a necessidade).
Como Bin Laden, suspeito que Al-Baghdadi é um agente a soldo da CIA, ou McCain nunca teria sido levado a encontrar-se com ele e com outros. Eles estão todos a sorrir — certamente não na realidade são inimigos dos Estados Unidos. O New York Times juntou-se no ensaio dos toques de clarim para ir para a Síria.
O artigo refere-se a imagens como as seguintes (Al Baghdadi está assinalado).
Deixo ao leitor a ligação dos pontos. Eu já há muito os liguei.
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