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A mostrar mensagens de novembro, 2014

Governo grosso, grossos problemas.

Força, entra! A água está boa! Estamos nesta fase. Não vou comentar mais. A metáfora explica-se por si.

Mais 16000 tropas americanas na Europa? Vai dar molho.

Urso adormecido. É melhor deixá-lo dormir. No início de 2015, cerca de 16000 tropas americanas virão para a Europa para «apoiar a Ucrânia». Com quase duzentos tanques nos Países Bálticos e um número indeterminado na Noruega, seis F-16 portugueses na Lituânia, isto não pode ser visto senão como uma provocação à Rússia. «Não acordem o urso adormecido.» Este é um ditado de lenhadores nos Estados Unidos, que passou para a linguagem popular. Curiosamente, no Alaska é proibido acordar um urso adormecido para o fotografar. Está na lei. Os Estados Unidos estão a corromper a Europa e a levá-la por maus caminhos. O Obama é um proto-comunista — basta ver como já nem quer ouvir falar de eleitos nas duas câmaras e vai legislar ao arrepio da constituição do país. Os Estados Unidos, não me apraz dizê-lo, já não são a terra da liberdade nem um estado de direito. Os infelizes casos da lei da amnistia, do rancho de Clive Bundy e do Obamacare provam-no indesmentivelmente. A Rússia p

Quanto maior o estado...

Ou aprendemos isto agora ou vamos aprendê-lo quando for tarde demais. O episódio (triste episódio) da governação dos últimos vinte anos deixa isto provado. É tempo de 1) ter menos burocratas e funcionários no Estado, 2) menos serviços estatais, 3) menos regras que protegem os negócios incumbentes contra novos concorrentes e 4) acabar com o monopólio do PS e do PSD e do CDS e do BE e do PCP-Verdes recusando a sua proposta em 2015. Votar num mal menor é ainda votar num mal. Compreendo os que, como eu, votaram no Pedro Passos Coelho como alternativa a José Sócrates, mas o Coelho esteve lá e não fez o que tinha de ser feito no Estado, nem tem intenções de o fazer. Se houver um partido que defenda 1) menos estado, 2) menos funcionários no estado, 3) menos regras na economia, 4) a extinção da ASAE e 5) uma política externa que não convide à guerra, digam-me: terá o meu voto. E, atenção, que mostrem que o irão fazer. Palavras leva-as o vento, e de garganta estou cheio. Quero quem fa

Cuidado com o que desejam. Vai concretizar-se.

O russo é um das línguas que leio e escrevo (paradoxalmente, nunca tive oportunidade de o falar, por isso não sei se a lingua se me enrolará). Posso ler na Rússia imprensa alinhada contra o Putin, o que o desqualifica como ditador. Assim como no Ocidente há imprensa contra a situação, e consideramos isso um dos qualificadores da democracia. Se há democracia aqui por causa dessa imprensa, teremos forçosamente de a considerar na Rússia actual. Agora, repare-se que a Rússia está cercada, a ocidente, por países da Nato. Mais de 200 tanques Abrams M1 estão a ser colocados enquanto falamos nas repúblicas bálticas (aliás, 50 já lá estão). Isso não seria um problema, se a Rússia não estivesse a ser espicaçada para a guerra. Se há coisa que a Rússia, com o poderio que tem (2550 tanques pesados no activo e 12500 na reserva, seja o que isso for) poderia fazer agora é fazer uma guerra e ganhá-la, principalmente se fosse de surpresa. Como bem deve saber, um russo não ameaça nem anuncia o que vai

Detenção do Sócrates: guardem por enquanto os foguetes.

Já chegámos a ter em Portugal uma pessoa condenada por corrupção activa, enquanto o que recebeu o dinheiro foi absolvido. Tivémos um caso de corrupção cujo único condenado foi o que denunciou. Cuidado com o caso José Sócrates: há que não embandeirar em arco. A procissão está no adro, e esta guerra é um aviso dos King Makers, que nos emprestaram dinheiro a rolhos para o gastarmos como se fosse água, às bardamerdas do Partido Socialista, os quais andaram recentemente a querer pretender aludir a discutir o pagamento da dívida. Se o PS não arrepela caminho, o PS desaparece das sondagens, tal é a sucessão de escândalos que podem sair como metralha . O episódio Berloque d'Esquerda deveria dizer muito a muita gente. Vejam lá quantos iriam votar nos calhaus caso as eleições fossem hoje, e onde eles andavam a sonhar chegar há apenas cinco anos atrás. A esquerda serve para gastar dinheiro como água em obras de regime, mas deixa o país de pantanas. Três vezes foi chamado o FMI, tod

Para quem acusa a Rússia de ser comunista...

É melhor saber que O Arquipélago da GULAG , de Alexander Solzhenitsin, é leitura obrigatória para todos os alunos do secundário na Federação Russa. Aqui lê-se Saramago. O tal que saneava jornalistas em 75 por não serem comunistas o suficiente. Prefiro Solzhenitsin. Um autêntico anti-comunista, que chegou a ser prisioneiro dos verdugos vermelhos numa dessas colónias penais da GULAG. Experimentar o comunismo no lado errado das preferências é garantia de não mais o querer. Mil vezes Putin a esta União Europeia. Uma delas não é comunista. A outra chega a colocar o símbolo comunista por cima dos símbolos religiosos . Uma delas está, devagarinho, a caminho da liberdade. Uma delas está acaleradamente a chegar à tirania. Não sendo nenhuma inocente, temo que subestimemos o perigo em que estamos e que não estejamos a acordar a tempo de inverter a nossa terrível situação. Temos, ao ritmo a que isto cai na tirania, um ano para inverter isto. Depois será tarde demais e estarão os r

Já podemos voltar a exportar gado para a Rússia

Segundo o Kommersant, uma espécie de Jornal de Negócios da Rússia, a Federação Russa vai voltar a permitir a importação de gado vivo da União Europeia. Que tal a um gesto de boa vontade dos russos retribuirmos com um nosso. Sei lá, levantar as sanções bancárias. Afinal, se exportamos para lá, queremos eventualmente ser pagos. Depois de abrirmos totamente as sanções, frisando ser um gesto de boa vontade, poderíamos começar a discutir a situação ucraniana sem pressão de canhões. Pelo menos teríamos o povo russo, a opinião pública, muito mais pronta a ouvir as nossas razões. Em 1988, Georgi Arbatov, um cientista político de linha dura, dizia que a estratégia da União Soviética para o Ocidente era privar-nos de um inimigo. Olhando para trás, deu muitos bons resultados para o fim da guerra fria. Os favores retribuem-se. Que tal privarmos agora a Rússia de um inimigo e estendermos um voto de confiança? Isto é, e não posso ser mais claro, mandem os proto-comunistas do Departamen

Victory in Jesus, um hino gospel único.

Aqui na interpretação dos Gaither Brothers. Apesar de não constar do hinário da minha igreja, é o hino de que mais gosto. Ouvi-o na rapsódia «Hooked on Hymns», que comprei nos saudosos anos 90, e que, com música clássica, Louis Clark e Luís Cobos, punha a tocar quando estudava. Eis a letra, em inglês, para quem a quiser seguir (atente-se que, nesta interpretação, a terceira estrofe não consta): I heard an old, old story, How a Savior came from glory, How He gave His life on Calvary To save a wretch like me; I heard about His groaning, Of His precious blood's atoning, Then I repented of my sins And won the victory. Chorus O victory in Jesus, My Savior, forever. He sought me and bought me With His redeeming blood; He loved me ere I knew Him And all my love is due Him, He plunged me to victory, Beneath the cleansing flood. I heard about His healing, Of His cleansing pow'r revealing. How He made the lame to walk again And caused the blind to see; And then I cried, "

Chicago e Oklahoma, qual é o mais próspero?

Chicago, their kind of town! Chicago tem o pior sistema de educação dos Estados Unidos, e é a cidade que mais pessoas tem a receber subsídios. No estado de Illinois, há mais pessoas a receber subsídios do que a trabalhar. Se acha que é por Illinois ter sido enganado por aqueles malditos republicanos, está a atirar longe do alvo. Vejamos a lederança em Illinois. Presidente: Barack Hussein Obama (democrata) Senador: Dirk Durbin (democrata) Congressista: Jesse Jackson Jr. (correntemente a servir pena de prisão e democrata). Governador: Pat Quinn (segunda substituição por os anteriores governadores estarem a servir pena de prisão; e é democrata). Líder do congresso estadual: Mike Madigan (também democrata). Delegada do Ministério Público: Lisa Madigan (filha de Mike Madigan e sai ao pai; é democrata). Presidente da edilidade: Rahm Emanuel (envolto em escândalos e democrata<)./li> São todos democratas. Em Chicaco, como em Detroit, os democratas do Obam

Não subestimem os russos!

Um navio americano, o couraçado USS Donald Cook, lançador de mísseis teleguiados com capacidade nuclear e alcance de 2.500 Km. 96 mísseis sempre preparados para serem lançados. Uma maravilha tecnológica, não é? USS Donald Cook Um avião russo, o bombardeiro tático Sukhoi 24. Pode estar armado de mísseis anti-navio. Bombardeiro tático russo Sukhoi 24 Um navio americano poderia fazer frente a um bombardeiro russo, não poderia. Se fossem três ou quatro, a história era diferente, é claro... Mas... não subestimem os russos. A 12 de Abril deste ano, um avião russo passou sobre um navio americano. Não tinha mísseis nem torpedos. Tinha apenas, debaixo da fuselagem, um dispositivo que, surpresa!, ao passar na proximidade do navio, este ficasse sem radares, sem sistemas de controlo, sem comunicações, sem eletrónica. Ponto. Um navio com o poderoso sistema Aegis viu-se como um alvo morto, enquanto o avião russo fazia várias aproximações de treino de lançamento de m

Deixem-me ser claro.

A Rússia não é a União Soviética. Para achar alguma coisa que se esteja a parecer com a pouco saudosa União Soviética é necessário olhar mais para Ocidente, para Bruxelas. E como previ desde há muito, já a comissão Juncker anda sob fogo. E ainda mal aqueceu a cadeira. Esperem nos próximos meses o agravamento das críticas à União Europeia. Quando os russos forem olhados como libertadores, avançarão e acabarão com a pouco saudosa União Soviética do Ocidente, também chamada União Europeia. Não terá lágrimas da minha parte.

Putin disse, e bem dito: chega de brincar às negociações.

Há uns dias, em Sochi, Vladimir Putin fez um discurso admirável. Abriu o jogo. Desse discurso, que não é difícil de encontrar, tiro os seguintes pontos: A Rússia não irá aceitar o conceito de liderança global unipolar, que é o cerne da diplomacia dos Estados Unidos. Para que exista paridade entre nações, os Estados Unidos têm que considerar a Rússia como igual e agir d eacordo com isso. Os Estados Unidos têm, nestas últimas duas décadas, apenas pedido cooperação tácita da Rússia. E quando a Rússia se envolve em conflitos externos, como na Ucrânia, os Estados Unidos começam a vilipendiá-la. Os Estados Unidos não podem esperar que a atitude de excecionalismo americano seja universalmente aceite e apreciada. A Rússia é a herdeira da União Soviética. Isto não é coisa de orgulho para os russos, mas é um facto. A unidade entre as ex-repúblicas soviéticas e a Europa de Leste não é algo que se dissolva com a queda do comunismo. A Rússia tem obrigação de liderar este e