
O PS está contra o coeficiente familiar. Acha que o apoio dado a famílias de maiores rendimentos é maior do que aquele dado a famílias de menores rendimentos.

O PS parte do princípio que o dinheiro dos impostos é do Estado e que qualquer cedência é feita à laia de apoio. Ora, não há apoio nenhum. Afirmo e reafirmo que os impostos são uma forma de roubo legitimado pela lei. Ora, o rendimento dos pais pertence à família como um todo, pais e filhos. Não deve haver nenhum coeficiente familiar de 0,3, 0,1 ou 0,5. O rendimento disponível deve ser dividido por todos os membros da família, inclusive dependentes, e então, sim!, ser calculado o imposto a pagar. Numa família de dois pais e três filhos dependentes o rendimento auferido pela família será dividido por cinco. Ponto.
Nunca me importei que os ricos pagassem menos impostos. Aliás, sou a favor de a partir do primeiro milhão (inatingível no presente para mim, já agora), os impostos serem a 10% ou mesmo a 5%. Porque prefiro o dinheiro dos ricos cá a pagar 5% do que ter 55% de coisa nenhuma. Mais, sou a favor de que o custo de criação de uma empresa, e da sua dissolução também, seja simbólico. Digamos que 10 euros. E chega! Para que seja ainda mais claro, sou pela simples extinção do IRC, que não faz sentido: ou o dinheiro fica na empresa e será investido — bem melhor do que ficar nas mãos do Estado, onde é esbulhado — ou então sai para os sócios e é taxado em sede de IRS.
O Partido Socialista quer combater os ricos. E tem sucesso, a ver quantos ricos tiram o dinheiro para outros países como a Holanda. O Partido Socialista vai combater a riqueza e tornar-NOS todos pobres. A nós, porque a eles e aos amigos haverá sempre riqueza. A nossa riqueza, retiradã das nossas mãos à ponta d'arma.
Referência: O Coeficiente de Esbulho (O Insurgente)
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