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Afinal eu tinha razão. É chato ter-se razão.

Uns familiares meus, que vivem nos Estados Unidos, democratas de longa data, desde que se lembram, dizem hoje cobras e lagartoss do Obama, e lamentam não ter votado do Mitt Romney.

Sabendo do que estão a passar por causa do Obamacare (a ponto de intenderem acabar com a sua atividade, uma creche), a situação é tudo menos de riso. É, contudo, irónico que se tenham arrependido em dois anos de não terem votado no Mitt Romney, depois de tudo o que diziam dele — vejam lá que até é mórmone — e o que diziam do Obama &mhash; a fonte de toda a esperança.

Eu também sou mórmone, mas não é por isso que deixo de reconhecer o talento do Mitt Romney, salvando as Olimpíadas de Salt Lake City da não-realização e da falência e o Estado de Massachusetts da bancarrota, tudo sem despedimentos e deixando o que era insolvente com superavite e solvência.

Se as eleições fossem hoje, Mitt Romney ganharia com 53% dos votos. Na verdade, Mitt Romney ganhou as eleições precedentes, mas o Milagre Diebold fez desaparecer 8 milhões de votos no mínimo. Como posso dizer disso? Alguém acredita que nas eleições de 2012, tão polarizadas, apareceram nas urnas menos 8 milhões de eleitores que na de 2008? Para além de outras fraudes diversas, uma das quais neste vídeo recente, onde um Mayor democrata pede a toda a gente que vote duas vezes, e que até trador na mão para não apresentar queixa disso:

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