Avançar para o conteúdo principal

O palmarés de Nuno Crato e o que falta fazer.

O que se fez

Nuno Crato resolveu fazer os exames mais difíceis, ano a ano.

Os resultados das escolas, tanto públicas como privadas, melhoraram.

Os não-professores sindi-crapulizados (insulto intencional em palavras em medidas!), chateados ante-facto com a dificuldade das provas, devem estar a perguntar-se agora qual é a maneira mais suave de engolir este sapo, de tamanho de um toiro. A narrativa (palavra em voga nestes dias) enterabulha-se-lhes na boca. Em bom português: a bota não bate com a perdigota.

Nuno Crato deu um bom chute nas malvas aos sindi-crápulas de perrofessorres (grafia intencional, pronúncia de Cascais, insultos intendidos!)

Mário Nogueira deveria ser julgado por inaptidão, indolência e andar a receber do erário público sem uma hora de trabalho que se veja u que se saiba em dezenas de anos. E afastado por não querer a melhoria do ensino nem, por extensão, a dos professores, instrumentos do parretido (sim!) dele. Se houvesse justiça, aquela acefalia andante teria sido linchada, coberta de alcatrão e penas, e posta num avião sem volta para Cuba ou para a Coreia do Norte.

Parabéns ao Nuno Crato! Faça ele no próximo ano as provas mais difíceis. Uma coisa sei, sendo pai de três: quanto mais delas exigimos, mais elas dão. Escola fácil e passagens administrativas é coisa que marxistas queriam no Ocidente, mas garanto-vos, com conhecimento de causa e de casos, que nada disso tinham na União Soviética.

Vamos fazer o que ainda não foi feito

Só falta dar crédito ao ensino profissional e acabar com as borlas e o ensino para calhaus com olhos. O ensino profissional deve ser o escol da nação, e não o rejeitado.

Tem de se acabar com a matemática A1, dada como matemática A-Zero, e passar a ser-se exigente como no ensino regular. Mais, há uma escola profissional, na Guarda, que não aplica a matemática A1, mas a A, como no ensino normal. E tem fila de espera de candidatos todos os anos; ao passo que a do Fundão, onde os calhaus com olhos são mimados, tem falta de alunos.

Se alguém conhecer o Nuno Crato, sugira-lhe isso.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

E agora, para algo completamente diferente...

Cobol: Mais de sessenta anos e ainda para as curvas! Há uma linguagem de programação dos anos cinquenta que definitivamente me dá gosto programar nela. Common Lisp. Sou definitivamente um tipo de parêntesis. Continuo a programar quando posso em Common Lisp e em Emacs Lisp. Mas este fim de semana lembrei-me de outra linguagem vetusta e pouco primorada pela idade: Cobol. A velhíssima Cobol. Que nem funções de jeito tem. Passamos parâmetros para subprogramas por endereço e recebemos os retornos do mesmo modo. Bom, podemos também passar por valor, mas ninguém que eu conheço faz isso. De repente, voltou a nostalgia. Gosto muito de poder escrever IF A IS EQUAL TO 2 THEN... . Pelo menos pelas primeiras horas. Parece que estou a contar uma prosa. A máquina, com a sua memória, fica encartada na minha cabeça. É pura poesia em código. Fiz algo disto durante algum tempo, vai lá uns anos. Hoje, programo maioritariamente em C, Python e Javascript. E voltar ao Cobol foi u...

Marisa Matias, a Presidenta Ignoranta e Carenta de Inteligência

A palavra presidente tem género duplo. Tanto pode significar um entertainer de circo que muda de calções para as teleobjectivas como uma senhora que por acaso preside a qualquer órgão. Alegado presidente supostamente a presidir. Tentem não rir. A presidente do Conselho de Administração da GALP Energia, Paula Amorim. Há uma diferença entre estas figuras, não há? Pois, quem preside está a presidir, logo é presidente (com e ), seja homem ou mulher. Não sei como será com os restantes 215 géneros que andam por aí as Mentias deste povo a inventar. Mas, seja homem ou mulher, se preside é presidente. Outras palavras que também são substativos uniformes, e que gostaria que a senhora Mafias (erro não intencional, ma si non è vero, è ben trovato!) deveria conhecer são, por exemplo: ignorante, demente, incapaz ou azêmola. Ou populista. Ou imbecil. Já agora, podemos trocar o presidente que não preside, logo, o não presidente, por alguém que verdadeira...