A minha opinião sobre este artigo é de total concordância, como aliás já tive ocasião de expressar neste artigo do Remoques!
O estado do Estado não se recomenda. Há funcionários a mais. Há coisas que pensa fazer (como políticas de emprego ou de crescimento económico) que saem ao contrário. Por exemplo: a ver pelas avaliações da educação, a educação pública está a milhas de ter a qualidade técnica e pedagógica dos bons colégios privados. O Governo de Portugal não só tem como paradigma o conceito de que é o Estado que comanda a sociedade, como acha que é a sociedade que deve servir o Estado. As carraças também pensam que os cães foram criados com o magno propósito de servir as carraças.
Os resultados de 39 anos de democracia são deploráveis: dívida, desemprego e depressão. Será isso surpreendente?
Será esse um problema inerente à democracia? Não, não é! É um problema da nossa democracia. Por mais que vociferemos contra o sistema de partidos, temos de partir do princípio de que estes estão longe de acabar. O sistema é muito útil a quem manda, e por isso tende a perpetuar-se.
Por enquanto a escolha portuguesa é entre o Super-Homem de Massamá e o Tó-Zero Batam-me, o sem-pressas. Os outros à esquerda são os representantes e herdeiros legítimos das piores ditaduras da humanidade. À direita existe um partido que sofre de uma crise de identidade, clamando-se do contribuinte, mas afinal tão socialista e despesista como os outros. O maior problema não é ser impossível recuperar com estes políticos, pois os políticos são eleitos pelo povo que vota e só lá estão com a sua permissão e anuência. O maior problema de Portugal é que com estes portugueses não vamos lá!
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