O Governo de Portugal e a cúpula do PS já percebeu que a economia vai estrebuchar. Que muitos perderão o emprego e não o recuperarão. Os portugueses, ou cada vez mais portugueses, percebem que a pandoideira foi um pretexto para o Costa dar um ar de magnânimo. Mas tanta generosidade — sempre com o cacau dos outros — irá ser pago com o dinheiro dos outros. Que, no fim da fileira dos impostos e das taxas e dos pagamentos da dívida, somos nós. Pessoas como eu o o leitor, salvo se o caro leitor não tiver mais ligações a Portugal.
O socialismo é um rio que vive de água emprestada e que desagua sempre no autoritarismo. Pessoas com excessiva auto-estima e pouco valor, como a maioria dos ministros deste governo, e que ademais não têm feito nada no Mundo Real (salva-se o Siza Vieira, mas por pouco), quando percebem que fizeram bosta nunca se arrependem. Pelo contrário, entre culpar todos os outros e perseguir injustamente os críticos, tudo esperamos desses esbirros em potencial.
Em setenta membros deste desgoverno, temos sessenta e oito Estalines em potencial. Que só não o são porque aquela coisa da União Europeia não deixa. A União Europeia só lhes é útil quando tem dinheiro a mandar. E ultimamente tem muito e muito dele se precisa, por mal se ter governado. Por isso, não a podem dispensar, como dispensam a Constituição da República Portuguesa (outra excrescência socialista, mas que já se lhes aparenta branda). A Mariana Vieira da Silva, excelsa senhora que tem algum trabalho meritório em lugar incógnito e muito em lugar nenhum, vai monitorizar o discurso de ódio. Esqueceu-se porventura de dizer o que é discurso de ódio. Ela lá saberá. Tem muito ódio, como todos os socialistas, para distribuir.
Comece, Mariana, por colocar uma mordaça no seu colega de desgoverno, o Pedro Nuno Santos, o que disse que iremos partir as pernas aos banqueiros alemães. Não configura discurso de ódio?
Pode continuar pelo Arménio Carlos do Escurinho da Troika. É tão racista como o Che Guevara, o tal que disse que o negro era ocioso. Não é discurso de ódio?
O meu problema consigo, cara Mariana, é que não me dá outra hipótese senão considerar votar no Chega, agora que a Iniciativa Liberal se revela todos os dias um logro e que ninguém à direita me representa. A sua maneira apatetada de tentar desviar a atenção do descalabro da economia pode resultar para a bolha de Lisboa, mas mais e mais portugueses um dia recusarão ser desgovernados por incapazes.
Felizmente, em Portugal não será necessário sair-se do socialismo a tiro. Normalmente vota-se para entrar no socialismo e metralha-se para sair. Aqui não precisaremos: tal como Centeno, os socialistas põem-se ao fresco quando os credores andam à porta. Até lá, tiques autoritários teremos como vosso apanágio, e fuga apressada quando os bolsos se esvaziarem. Finanças de Leão, saída de Centeno.
Chamemos Passos Coelho. Precisamos de quem saiba governar em tempos difíceis, de quem tenha inteligência e capacidades. Não encontramos disso no Governo, e é por isso que não há saúde na saúde nem justiça na justiça, e educação nenhuma na educação.
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