A palavra presidente tem género duplo. Tanto pode significar um entertainer de circo que muda de calções para as teleobjectivas como uma senhora que por acaso preside a qualquer órgão.
Há uma diferença entre estas figuras, não há? Pois, quem preside está a presidir, logo é presidente (com e), seja homem ou mulher. Não sei como será com os restantes 215 géneros que andam por aí as Mentias deste povo a inventar. Mas, seja homem ou mulher, se preside é presidente. Outras palavras que também são substativos uniformes, e que gostaria que a senhora Mafias (erro não intencional, ma si non è vero, è ben trovato!) deveria conhecer são, por exemplo: ignorante, demente, incapaz ou azêmola. Ou populista. Ou imbecil.
Já agora, podemos trocar o presidente que não preside, logo, o não presidente, por alguém que verdadeiramente presida. Como a Paula Amorim. É que dava jeito. Muito jeito. E com ela o Costa não fazia farinha. E ao menos havia presidente.
Ou podia ser substituído pelo Henrique Neto. Esse presidiria e talvez fizesse de alguns do PS presidiários. Presidiário é uma palavra que, se aplicada em Portugal a pessoas de colarinho branco, traria o governo para níveis mais europeus. Precisamos falar mesmo do ministro do ambiente e das suspeitas de que não se livra?
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