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A mostrar mensagens de maio, 2015

Lá em LA na CA não é como cá.

Segundo uma notícia no LA Times , de Los Angeles, nos Estados Unidos ( L.A. labor leaders seek minimum wage exemption for firms with union workers) , a cidade de Los Angeles legislou no sentido de aumentar o salário mínimo horário para USD 15,00 até 2020. Os críticos dessa medida dizem que muitas empresas serão afectadas por essa medida e terão de fechar as portas.   Isso acontecerá em Los Angeles como aconteceu em Portugal (o desemprego inverteu depois que o salário mínimo foi aumentado por cá).  Especialmente visados seriam os setores da restauração e da agricultura. Até aqui tudo é normal. Um dirigente sindical, Rusty Hicks , o qual dirige a Federation of Labor, uma central sindical naqueles lados, afirmou (sentem-se na cadeira, que isto é picante) na terça-feira passada que as companhias com trabalhadores representados por sindicados deveriam ter capacidade de negociar um salário abaixo daquele que é requerido por lei. Mais, se uma empresa tiver um acordo com um sindicato,

São todos uns anjinhos!

Apresentado sem comentários:

Comunistas de todo o mundo, aboletai-vos!

A China fez legislação no sentido de exigir que todas as organizações privadas tenham uma «unidade do Partido Comunista» , por forma a que as políticas do Partido sejam implantadas na sociedade. Em inglês, no jornal oficial do Partido:  New CPC regulation stresses role of leading Party members' groups [Atenção que a versão em mandarim difere um bocaninhão desta] Lá como cá   Copiando Portugal!!! Esses chineses comunistas ainda são amadores.   Em Portugal todas as grandes empresas têm duas unidades: uma do Partido Socialista na administração e outra do Partido Comunista nos não-trabalhadores (os trabalhadores não são os sindicrápulas e os sindicrápulas não sujam as mãos a trabalhar). A socialice vigente cria emprego à custa de legislação à medida.   Assim como as empresas chinesas terão de aguentar os comunas a interferir nos negócios, terão também de pagar os salários deles.  É assim que se faziam as coisas nos anos 90 em Angola e Moçambique nas poucas empresas priv

É tudo à chapada!

Que a Europa eram um saco de gatos, desconfiava. Que cada organização tem os líderes que merece é frase quase chavão.  No entanto, nunca pensei que o Jean Claude Juncker, depois da sua habitual prova de whisky (dizem as más línguas que começa antes do pequeno-almoço) desatasse à chapada a todos os chefes de estado e de governo. Que metade da Europa deveria ser tratada à chapada, a isso ninguém põe muitos obstáculos.   Eu no entanto começaria pelo tipo que no vídeo as anda a dar. E fica mal tratar um chefe de estado ou de governo por «dictateur» em público, numa cimeira. Dá mau ambiente. In vino veritas , mas por vezes a verdade tem de ser calada em nome da diplomacia e da boa convivência. Se a União tivesse decência chamava o Barroso de volta. Ele pelo menos não é conhecido por tentar em esforço hercúleo estimular a economia escocesa sozinho.

Estes sábios socialistas sabem-nas todas!

Aviso ao leitor Este artigo contém contas simples e de bom senso. Não é por isso aconselhável para qualquer militante, votante ou simpatizante do Partido Socialista.  A exposição à realidade é conhecida por danificar mortalmente o socialismo! Em caso de exposição à realidade contactar a Linha do Centro de Emergência da Alienação Socialista pelo telefone 21 382 20 00. O PeiÉsse não sabe fazer contas.  Por contraparte, acha que nós também não sabemos fazer.  O PeiÉsse mandou fazer um relatório que afinal não é a Bíblia.  Do qual se diz, seguindo esta notícia no Negócios Online ( Mário Centeno: "Mexidas nas taxas contributivas criam cerca de 45 mil postos de trabalho" ): 1) «A redução em quatro pontos da taxa social única (TSU) paga pelos trabalhadores e noutros quatro pontos da taxa suportada pelas empresas deverá criar um pouco menos que 45 mil empregos.» Ficamos com os números 45000, que afinal até é em quatro anos. 2) Descida da TSU para o empregador em

Et tu, Observador?

O jornal eletrónico  Observador começou há alguns anos atrás, e para mim foi uma esperança.  Foi.  Percebi que pouco a pouco resvalava para o jornalismo escarralhado do Publico ou do Diário de Notícias.   Hoje já desesperei.  Não há lugar a publicações liberais em Portugal que não acabem de esquerda. Paraíso utópico ou sanguessuga? Anteontem o Observador publicou um artigo: A cidade perfeita fica aqui mesmo ao lado. Mas será mesmo perfeita?   Li-o tarde.  Ao que posso deter das páginas de comentários, houve dois textos, um original e outro corrigido.  O original deve ter sido muito diferente da correção, visto que suscitou um comentário de Diogo Pacheco de Amorim, no dia seguinte à da publicação original do artigo, constante na página deste. O que acho espantoso é que um jornal com as responsabilidades do Observador tenha feito o texto que fez ontem, antes de ser hoje corrigido. Ter vendido aquele inferno de Marinaleda como um paraíso não lembrava a ninguém. Mesmo admitin

Verão Vermelho, a série infanto-juvenil do outro lado do pântano

Está a preparar-se um Verão Quente nos Estados Unidos.  Os gangs de minorias étnicas impronunciáveis estão a matar-se uns aos outros em Nova Iorque (onde a taxa de homicídios aumentou 15% num trimestre) e em Baltimore. http://www.myfoxny.com/story/29184607/nypd-gangs-shootings Homicídios em Baltimore Em Baltimore, os polícias são confrontados com multidões que os cercam, após serem chamados para incidentes.  As crianças têm medo de ir para a escola.  A sua excrescência reverendo Al Sharpton continua a sua gesta pela revolução violenta em Cleveland, Ohio, onde até ao momento há segurança e harmonia entre os habitantes. Et tu, Soros? Se prometes pagas, Soros O movimento Black Lives Matter, que anda por detrás das revoltas raciais nos Estados Unidos, tem um benemérito inesperado: George Soros.  Esta coisa seria desinformação se as organizações custeadas direta e abertamente por Soros não tivessem sido assediadas por dezenas de manifestantes violentos, exigindo o dinhe

A carraça adora o cão, mas não é correspondida

Será que esta Costa não aprende? O Costa aposta na falta de memória dos portugueses. Pensa ter feito uma aposta certa. Os portugueses estão sequiosos de quem lhes prometa um destino grandioso.  Estão dispostos a ser enganados, pensa ele.  E lá está a carraça a aproveitar a oportunidade. O Passos Coelho podia ter dado nova forma ao Estado (é isso que está na base da palavra reformar ). Mas não reformou. O Estado continua o mesmo gordo, com a mesma forma carraçal, e é o maior parasita em terras portuguesas. E longe de ter sido refreado, quer entrar em tudo: nas nossas vidas, na casa, e, como relatei anteriormente, até na horta. O Partido Socialista é responsável por mais de 100% da nossa dívida. Parece um contrassenso, mas temos de nos lembrar que, segundo as séries, nos tempos de Cavaco Silva e de Durão Barroso pagámos dívida em vez de a contrair.  A dívida pública é PS, tem chancela PS e dá um novo sentido à espécie que tem sede no Largo do Rato. A verdade é

Nabos a tratar das couves dá em tomatada.

Compra e venda? Só com registo. Do blogue (excelente blogue) Viriatos da Economia fui avisado de mais uma das manigâncias do governo mais liberal desde Dom Afonso Henriques, ou mesmo de Dom Garcia — o primeiro a intitular-se Rei de Portugal. O artigo chama-se muito a propósito Livre Mercado em Portugal e cita uma notícia do Diário de Notícias: Vender artesanato ou produtos agrícolas sem licença vai dar multa que pode chegar aos 25.000 euros . Viva o Pesadelo Português, e nem esse vem de graça Se o título da notícia diz muito, o conteúdo é assustador. Citando da notícia: Vender artesanato ou produtos agrícolas num mercado local sem licença ou registo vai dar direito a uma multa que pode variar entre 500 e 25.000 euros, segundo a legislação que regula os mercados locais de produtores. Pergunta minha: porque é que tem que haver licença ou registo para vender, se o comprador e o vendedor estiverem de acordo? O Estado é como o cão que se mete na cama do casal quand

Guerra e Paz ou Paz para Guerra?

A campanha «dá uma razão à Rússia para te atacar» está em cheio.  Num tempo em que é preciso acalmar e andar em pezinhos de lã nestas lides militares e diplomáticas, a NATO faz um exercício com 115 aviões e uma data de navios junto à fronteira russa, na Suécia. John Schindler é um estratega e um ex-NSA (agência de espiolhagem interna dos Estados Unidos).  Num twitter que fez muito espalhafato no dia 20 de Abril, confessou ter recebido um coup de bouche de um oficial senior da Nato: Said a senior NATO (non-US) GOFO to me today: "We'll probably be at war this summer. If we're lucky it won't be nuclear." Let that sink in. — John Schindler (@20committee) 20 maio 2015 Vou perguntar: se é verdade que estão convencidos que vai haver guerra no Verão, porque é que dão razões à Rússia para a fazer?  Porquê esta provocação?  Eu tenho uma resposta e não é agradável: a economia necessita de uma guerra urgente para esconder o colapso mais que certo do sistema financeiro.

Estamos bem arranjados!

Por causa de uns argumentos de Lucas Galuxo neste artigo d'O Insurgente fui tirar à Pordata uns gráficos e tratei-os. O primeiro mostra como se portou a dívida e o PIB entre 2000 e 2012. A zona rosa é a governação (ou desgoverno) de José Sócrates. Neste intervalo, o PIB subiu até quase aos 180 mil milhões de euros, mas depois regrediu. A dívida é que não deixou de aumentar. A dívida subiu quase 80 mil milhões de euros e o PIB ficou-se, do início ao fim, por um aumento de menos de 10 mil milhões de euros. Cada euro de aumento de dívida deu um aumento de PIB de 12,5 cêntimos. PIB e dívida pública de 2000 a 2012 O segundo gráfico mostra o rácio aumento de PIB contra aumento de dívida. A linha Rácio ΔPIB/ΔDívida e ΔDívida A eficácia da dívida no PIB tem vindo a descer desde 2000, consistentemente. Se virem bem o gráfico, o tempo de reação da economia portuguesa é estabelecido em 2 anos. Um engenheiro responde àquilo que muitos economistas palavreiros nã

Norman Tabernacle Choir?

Da série Church Mice Não pude resistir. Ainda me estou a rir. Para quem não conhecer, este é o fabuloso Mormon Tabernacle Choir cantando o Hallelujah, de Handel: E cantando o Hino de Batalha da República, um favorito pessoal meu: Boa sorte para o Norman Tabernacle Choir dos Church Mice!

Filho na tropa? Não lhe invejo a sorte.

A Finlândia envia uma carta a todos os reservistas. A Lituânia faz treinos militares simulando um ataque russo. A Rússia vende os mísseis intercetores S400 (e não a versão export), o que dá à China capacidade de conter aviões e mísseis contra o seu território. O Japão treina reservistas. A guerra está próxima. A Rússia está a ser provocada. Não havia necessidade, diria o Diácono Remédios. A Rússia vai responder. Não havia necessidade. E porquê? Porque a guerra mascara a realidade económica. À conta da guerra, o tombo do sistema financeiro não será imputado aos verdadeiros culpados. Para esses haverá necessidade.