A China fez legislação no sentido de exigir que todas as organizações privadas tenham uma «unidade do Partido Comunista», por forma a que as políticas do Partido sejam implantadas na sociedade.
Esses chineses comunistas ainda são amadores. Em Portugal todas as grandes empresas têm duas unidades: uma do Partido Socialista na administração e outra do Partido Comunista nos não-trabalhadores (os trabalhadores não são os sindicrápulas e os sindicrápulas não sujam as mãos a trabalhar).
A socialice vigente cria emprego à custa de legislação à medida. Assim como as empresas chinesas terão de aguentar os comunas a interferir nos negócios, terão também de pagar os salários deles. É assim que se faziam as coisas nos anos 90 em Angola e Moçambique nas poucas empresas privadas estrangeiras e é assim que fazem as empresas portuguesas, com administradores à medida e sindicatos desmesurados.
Nós sabemos como essas interferências dos partidos políticos no desenrolar das empresas tem dado excelentes resultados para a economia: as graves greves dos agravados destrabalhadores, as birras de administradores, tudo isto desde que com o dinheiro dos outros.
Temos também aquela famosa lei que obriga a formação obrigatória indesejada nas empresas. É um modo de assegurar que os direitos dos socialistas são respeitados, direitos esses que se fazem sempre com o suor alheio.
Numa outra nota, isto é uma preparação para a guerra. Quando a Síria cair e o Irão for neutralizado (um desastre estratégico que só não é um erro monumental porque é uma decisão consciente de quem quer que a China comece a guerra), a China terá confiança para começar a guerra de hegemonia. Não consigo ler hoje a imprensa chinesa oficial (alinhada ao Partido) sem perceber o fervor nacionalista bacoco que antecede a mobilização geral.
E muito embora o Japão tenha tentado harmonizar-se com a China através de uma visita de 3,000 (não é erro, são três mil) empresários ao Reino de Jade, recebida em sorrisos pelo Xi Jinping. o Japão sabe que terá de um dia lutar. A chatice é que a China tem 2,100 aviões e o Japão cerca de 350. E o Japão de hoje já não é o de ontem, no que toca a poderio militar.
Se a China implantar essa lei do partido comunista, a China cairá em questão de meses. Vai haver um êxodo de empresários, com os seus haveres e conhecimento, para os países vizinhos e para a Europa. Reativem esses vistos dourados e tragam-nos para Portugal. Mas antes acabem com essas leis idiotas que obrigam as empresas a sustentar chulos como emperresas de formação, administradores parretidários e sindicrápulas imbecis. (As grafias são intencionais!)
Os chineses não merecem o Partido Comunista. Um bom povo não merece tão maus líderes. E tenho a certeza de que se o povo escolhesse os líderes através de eleições livres não teria estes. Por alguma coisa, onde há comunismo não há eleições livres: ou não as há ou os resultados são maquilhados como aquelas velhas que, querendo parecer atraentes, colocam tanta base que criam um exosqueleto cálcico.
Tive, confesso, esperanças no Xi Jinping. Estou desiludido.
- Em inglês, no jornal oficial do Partido: New CPC regulation stresses role of leading Party members' groups [Atenção que a versão em mandarim difere um bocaninhão desta]
Lá como cá
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Copiando Portugal!!! |
A socialice vigente cria emprego à custa de legislação à medida. Assim como as empresas chinesas terão de aguentar os comunas a interferir nos negócios, terão também de pagar os salários deles. É assim que se faziam as coisas nos anos 90 em Angola e Moçambique nas poucas empresas privadas estrangeiras e é assim que fazem as empresas portuguesas, com administradores à medida e sindicatos desmesurados.
Nós sabemos como essas interferências dos partidos políticos no desenrolar das empresas tem dado excelentes resultados para a economia: as graves greves dos agravados destrabalhadores, as birras de administradores, tudo isto desde que com o dinheiro dos outros.
Temos também aquela famosa lei que obriga a formação obrigatória indesejada nas empresas. É um modo de assegurar que os direitos dos socialistas são respeitados, direitos esses que se fazem sempre com o suor alheio.
Numa outra nota, isto é uma preparação para a guerra. Quando a Síria cair e o Irão for neutralizado (um desastre estratégico que só não é um erro monumental porque é uma decisão consciente de quem quer que a China comece a guerra), a China terá confiança para começar a guerra de hegemonia. Não consigo ler hoje a imprensa chinesa oficial (alinhada ao Partido) sem perceber o fervor nacionalista bacoco que antecede a mobilização geral.
E muito embora o Japão tenha tentado harmonizar-se com a China através de uma visita de 3,000 (não é erro, são três mil) empresários ao Reino de Jade, recebida em sorrisos pelo Xi Jinping. o Japão sabe que terá de um dia lutar. A chatice é que a China tem 2,100 aviões e o Japão cerca de 350. E o Japão de hoje já não é o de ontem, no que toca a poderio militar.
Mal dos outros, oportunidade minha
Se a China implantar essa lei do partido comunista, a China cairá em questão de meses. Vai haver um êxodo de empresários, com os seus haveres e conhecimento, para os países vizinhos e para a Europa. Reativem esses vistos dourados e tragam-nos para Portugal. Mas antes acabem com essas leis idiotas que obrigam as empresas a sustentar chulos como emperresas de formação, administradores parretidários e sindicrápulas imbecis. (As grafias são intencionais!)
Os chineses não merecem o Partido Comunista. Um bom povo não merece tão maus líderes. E tenho a certeza de que se o povo escolhesse os líderes através de eleições livres não teria estes. Por alguma coisa, onde há comunismo não há eleições livres: ou não as há ou os resultados são maquilhados como aquelas velhas que, querendo parecer atraentes, colocam tanta base que criam um exosqueleto cálcico.
Tive, confesso, esperanças no Xi Jinping. Estou desiludido.
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