Quer saber porque é que não há debates quinzenais? É porque o Chega chega aos sete por cento e a iniciativa liberal aos três por cento na sondagem da Católica. Ambos mais que duplicaram a votação.
Habituei-me a considerar que, quando a RTP [Rataria Tem Pouso], SIC [Sem Informação Coerente] e TVI [Tanta Vacuidade Importuna] falam mal de uma pessoa, essa pessoa deve ter boas qualidades. Os mesmo que nos querem fazer engolir as nulidades do Bloco de Esquerda como sumidades em coisa alguma e a vacuidade cerebral que é o Francisco Loucão como uma referência no mundo da ciência económica, não aceitam Trump, o tal da retoma em V, enquanto aqui temos uma recessão em L sem fim à vista.
Que dizem também do Jair Bolsonaro! Mas omitem que no primeiro ano os índices de criminalidade no Brasil caíram qualquer coisa como um quinto. Menos quase dez mil assassinados. Menos dez mil famílias em luto. Mas aqui por Portugal não se passa nada. Aqui esconde-se a origem dos que se andam a esfaquear nas praias. Esse muro de secretismo gera o sentimento de injustiça e de impotência que alimenta a necessidade de escape providenciado por um André Ventura. O melhor amigo de Ventura é a RTP, a SIC e a TVI. Jornalista burro e narcisista, que se pensa a sumidade comunicacional pela sua licenciatura em Ignorância Genérica, não percebe que é fora dos jornais que se decidem os ódios e os amores de estimação. Basta que quem se faz calar diga que está a ser suprimido injustamente — e isso não deixa de ser verdade — para que qualquer pessoa tenha a volição de querer saber o que ele diz.
Habituem-se: Bolsonaro está cada vez mais popular no Brasil e Trump irá ser reeeleito com mais de trezentos e vinte grandes eleitores. Espero que os portugueses tenham olhos para a economia dos Estados Unidos e a do Brasil depois da pandemia, e percebam que eles não mendigam dinheiro da Europa nem andam a chamar repugnantes ou forretas a ninguém. Se perdeu o emprego por causa do PS e da resposta atabalhoada à pandoideira, lembre-se de levantar o rabinho no dia das eleições e de dar ao PS a carta de despedimento.
Perguntaram-me de fora se, com as figuras do Costa — uma espécie de palhaço de estimação lá pela imprensa estrangeira — eu tenho vergonha de ser português. Respondi convictamente não. Não tenho. O Cocosta e o M-dina é que deviam ter vergonha de serem quem são, de fazerem as figuras que fazem, entre a subserviência e a altivez. E, sobretudo, de ser evidente que se nota quando mentem: estão a mover os lábios.
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