Pedro Passos Coelho negou a pitança ao Salgado. Hoje, temos de pagar o que o Salgado fez. É o contribuinte português que deve uma boa carga desancada de porrada certeira ao eleitor português, que votou nestes eleitos. Desconfio que sem a anuência do contribuinte líquido português, que é uma minoria de quatro milhões. Os outros seis dependem do Estado: são emperresários com o Rendimento Máximo Garantido, desfuncionários com o rendimento médio garantido e os tantos que vivem do rendimento mínimo garantido ou de pensões mínimas. Esses votam PS, e votam sobre o dinheiro dos que trabalham sem ser na alçada do Estado. Como eu.
Quando o leitor se perguntar como chegámos a esta carga fiscal, dei-lhe a resposta: dois lobos e um cordeiro discutem à mesa o que vai ser para o jantar. Meu caro leitor, somos cordeiros nesta história. A menos que o leitor seja dos grupos supracitados ou tenha votado no Partido Socialista. Neste caso, entre o leitor e eu existe um abismo, sendo que um de nós contribui positivamente para o país e o outro é o que vota no Partido Socialista, no Bloco de Esquerda, no Partido dos Animais Desnaturados ou na falsa coligação do Partido Vermilhóide. Ou no Livra-nos Destes.
Há quem diga que votar é escolher o instrumento do nosso suplício. Talvez seja. Pelo menos até agora tem sido. E nestes últimos vinte e cinco anos, quase vinte foram de PS. Se vota no mesmo, não será imbecil esperar algo diferente?
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