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Sapatos de cortiça num espaventado.

Noto que o ministro holandês, o tal apelidado repugnante pelo que se curva, está com ar de quem vai rebentar de riso.

O António Costa, primeiro-sinistro da ré pública, foi mendigar umas limosnazinhas aos repugnantes? Ou pretende fazer nome na moda, e substituir os cílios e baraços de outrora, com que Egas Moniz pedia perdão ao Rei de Leão, por sapatos de sola de cortiça? Que número de circo é este, protagonizado pelo Palhaço Júnior?

Pior: ele foi mendigar o dinheiro que anda perdido desde que o PS apresentou as contas certas. Certamente, e tudo bem contado. Se as contas andam tão certas, para quê tanta vénia?

Não me envergonho de ser português. Em 1996, quando o António Guterres condecorou os dois imbecis que morreram na Bósnia, ao trazer para a caserna uma minelet americana, matando-se no processo, juntamente com um italiano, aí confessei a italianos a minha profunda vergonha. Desde então, os políticos portugueses habitaruam-me a tudo: um presidente português em bermudas a correr Mundo, ou os noticiários no dia seguinte à tragédia de Entre-os-Rios com o destaque de que a BBC tinha falado de nós, acabam por criar alguma insensibilidade à ignomínia e às tristes figuras. Aprendi a encolher os ombros, e a deixar claro que eu não sou assim, pois tive boa família que me ensinou a comportar-me em público e em privado quando era criança.

Muitos portugueses são pequenos e tacanhos. Pouco inteligentes. Isso não é novidade. E vão discutir o que está nos pés do Costa em vez de determinar o que figura na extremidade oposta. Se António Costa é um ignaro ou uma raposa que se aproveita de imbecis, a ele deixo a sentença. Mas há muito que formei a minha opinião.

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