Mais obras. Vamos meter Estado em tudo o que é relações entre pessoas e socialistas em tudo o que é Estado. Vamos meter Estado no quarto das pessoas, na mente das pessoas, na escrita das pessoas. Vamos acabar com os cidadãos. Vamos fazer obras. Vamos ladrilhar todo e qualquer canto de Portugal. Fazer um TGV até à porta de cada português. Um mega-centro de congressos em cada freguesia.
Depois vamos pedinchar mais dinheiro. Aos repugnantes e aos forretas. Com vénia subserviente e sapatos de cortiça. Ameaçamos partir as pernas aos banqueiros alemães e eles, amedrontados, emprestam. Chamamos-lhe repugnates e forretas e eles, compungidos, até deixam de comer para nos dar.
Vai funcionando até um dia. Nesse dia quem deu não dará mais. Nesse dia teremos TGV carregado de funcionários disfuncionais a fazerem de conta que trabalham e a carregar duas pessoas por comboio entre Vila Nenhures e Lugar do Oblívio. Perdulário, como todos os projectos das brilhantíssimas mentes socialistas. Carregado de dívidas de capital e de exploração. Teremos centos de centros de congressos com um evento por ano (a festa de Natal da autarquia para os filhos dos funcionários), mas com manutenção diária e duas dezenas de funcionários.
Contam-me boas pessoas que o Governo até tem um quociente de inteligência igual ao do Einstein. Dividido pelos setenta, ao que aparenta.
Quem não tiver descortinado um padrão claro do resultado das paixões de Guterres e dos desígnios nacionais de José Sócrate que acredite nos planos brilhantíssimos de Costa com e sem Silva. Eu já sei quem vai acabar por ver mais taxas e taxinhas para pagar os tachos e tachinhos.
Um babuíno faria melhor trabalho. Quando um babuíno atira um pedaço de trampa, pelo menos também ele fica com a mão suja. Não untada.
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