Avançar para o conteúdo principal

Troco um cromo do Marselfie por um presidente a sério.

Se eu insultasse o Marselfie, dando a minha opinião sobre a personagem, não poderia ser indiciado por insulto à pessoa do presidente da república. Porque o presidente da república (minúsculas intencionais, visto que não que refiro à pessoa) não se pode encontrar em Marselfie. Se eu encontrar algures um presidente da república, terei o cuidado de não insultar o Presidente da República.

Em Portugal não há presidente. Há emperresidente. Temos uma mistura de um populista rasco com um fujão. A verdadeira definição de cobardia. Uma pessoa que tem medo de perceber que fez caca e que não a assume é um cobarde. Não deveria nem lhe ter sido dado o mandato nem de limpeza de um corredor numa repartição. Pois iríamos no fim do trabalho encontrar o corredor tão mal ou pior do que quando o trabalho foi atribuído, e apenas taríamos um monte de desculpas para o trabalho não ter sido feito.

Desculpas esperava do Cocosta. Não do Marselfie, em quem aliás votei. Quando votei na personagem apalhaçada, um misto de Professor Ludovico com o Pateta, disse para mim mesmo, em voz alta, e com a minha família como testemunha: que Deus me perdoe, porque eu não me perdoarei. Votei no Cuecas de Sousa porque a Nódoa do Sampaio não poderia passar à segunda volta. Eu teria de boamente votado num outro candidato (apesar de ter de engolir o meu orgulho e votar num fundador do PS), Henrique Neto.

Se trocas o cromo do Marselfie, quem queres por cá?

Proponho que peçamos a Donald Trump que, se quiser um bom desafio, venha a Portugal e assuma a presidência. Dou do meu duzentos euros para quotizar num salário decente. Se alguns milhares fizerem o mesmo, talvez ele venha. Temos de alterar a Constituição, porque Trump não é português nem nascido em território nacional, mas várias vezes o Costa Primeiro Ministro deu a entender que não se importa com a Constituição quando ela não lhe dá jeito. No caso do falso combate a uma constipação chinesa de laboratório, que até mais matou de outras doenças do que de constipação, reafirmou o seu despeito pela Constituição. Não deve ser um problema, portanto.

Os duzentos euros que eu der serão um investimento, pois com o PS no poder vão tirá-los dobrados do meu pecúnio em novos impostos.

Se um presidente americano é capaz de num mês acrescentar quase cinco milhões de empregos à economia americana, talvez faça jeito para Portugal, onde a destruição provocada pelo combate ao resfriado provoca vera austeridade alimentar na mesa de muitas famílias. Lembro que esperavam que o desemprego descesse nos Estados Unidos para 12,4% em Junho e desceu para 11,1%.

Em Portugal, ainda estamos para saber qual vai ser a dimensão real da destruição da economia. Os números virão o mais tarde possível, mas não acredito numa recessão inferior a 10%. Concentrada em um terço das famílias, as quais desesperarão. Os lisbonetas (lisboetas cheios de tretas) nunca saberão o quão profunda é a crise no país que sustenta Lisboa. Porque vivem na bolha da Disfunção Pública, e recebem aumentos quando os restantes estão com as mãos à cabeça. Entrementes, estamos à espera das bazucas da Europa para distribuir pelos mesmos socialistas de segunda linha, e que acabarão perdidos na teia de interesses socialistas.

Tragam Trump. Esta grande família socialista na égide do Pai Cuecas não dá uma para a caixa.

Se Trump não aceitar, tentem Passos Coelho. Ao menos Passos Coelho sabia estar calado e aceitar as culpas próprias.

Recado a Costa

A responsabilidade do que ocorre no país é absolutamente sua. Em tudo, e toda sua. Houve avisos suficientes, mas o Senhor Primeiro Ministro (digo infelizmente isto sem rir) governou à vista das sondagens, sem mostras de haver vida inteligente no Governo de Portugal.

Pare de sacudir a água do capote. Aprenda pelo conto de Esopo, O Velho, o Rapaz e o Burro, ou dê o lugar a outro que não seja o Medina (nem imagina como resisto a escrever o nome como o digo). Só assim Portugal recuperará. Não é com quem alija responsabilidades e mostra que nunca aprenderá com os seus copiosos e estrondosos erros.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

Partido libertário em Portugal?

Partido Libertário Português Ao que parece, alguém criou um tal Partido Libertário Português. Estava à procura de partidos libertários na Europa quando dei com isto. Parece ser criação recente e, além da tralha no Livro das Fuças , não parece ser dotado ainda de personalidade jurídica. Não escondo que se fosse britânico o UKIP teria o meu voto; mas nunca, sendo francês, votaria na Frente Nacional. A Frente Nacional é estatista e tão neo-totalitária como os comunistas. Nada de bom advirá dela. O UKIP, por seu turno, é liberal e, como eu, defende um estado pequeno. Esta entrada num dos blogues do The Spectator diz tudo: a Frente Nacional é estatista, o UKIP libertário. Termino com um vídeo de Nigel Farage, o eurodeputado estrela do UKIP onde acusa consubstanciadamente da União Europeia de ser o novo comunismo. Com carradas de razão.

Morra aos 70. Não fica cá a fazer nada. Dizem os democrápulas.

Um sistema público e universal de pensões e de saúde mais cedo ou mais tarde terá de dar nisto: na limitação de vida das pessoas.  O que os democrápulas americanos chamam «aconselhamento de fim de vida» é mesmo isso: aconselhar as pessoas que já estão a tornar-se um peso no sistema (e que tendem a ter juízo e a votar conservador) a abdicar da sua vida e a deixarem-se matar. Que ideia exagerada, painéis de morte! Não há nenhum sistema público de saúde ou de pensões que não venha a ser arrebentado por dentro pelo hábito persistente de as pessoas se deixarem viver mais anos na vã esperança de que os seus netos se resolvam a sair da casa dos pais e a constituir família antes do aparecimento das primeiras rugas neles. Como as mulheres portuguesas não querem ter filhos (e não me venham com essa do não podem ou do teriam se...), o sistema de segurança social teria cinco anos a funcionar.  Teria se a guerra não viesse entretanto, como estou convencido de que virá. No fundo i...