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Lá em LA na CA não é como cá.

Segundo uma notícia no LA Times, de Los Angeles, nos Estados Unidos (L.A. labor leaders seek minimum wage exemption for firms with union workers), a cidade de Los Angeles legislou no sentido de aumentar o salário mínimo horário para USD 15,00 até 2020.

Os críticos dessa medida dizem que muitas empresas serão afectadas por essa medida e terão de fechar as portas.  Isso acontecerá em Los Angeles como aconteceu em Portugal (o desemprego inverteu depois que o salário mínimo foi aumentado por cá).  Especialmente visados seriam os setores da restauração e da agricultura.

Até aqui tudo é normal.

Um dirigente sindical, Rusty Hicks, o qual dirige a Federation of Labor, uma central sindical naqueles lados, afirmou (sentem-se na cadeira, que isto é picante) na terça-feira passada que as companhias com trabalhadores representados por sindicados deveriam ter capacidade de negociar um salário abaixo daquele que é requerido por lei.

Mais, se uma empresa tiver um acordo com um sindicato, deve poder pagar menos do que o salário mínimo no condado de Los Angeles.  Para tal, advogam que as empresas podem negociar (e pagar) ao sindicato esse acordo.

Para mim isso é a assumpção máxima de que o salário mínimo não funciona.  Se querem aumentar os salários, acabem com o salário mínimo que as empresas, depois de um tempo terão de os aumentar.

É sindicalizado?  Queixe-se ao sindicato!

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