Medvedev está de saída como primeiro-ministro. Vai ser substituído por Sergei Ivanov. Sem Medvedev, a Rússia perde o seu garante de liberdade. Com Ivanov, é cedo para dizer o que aí vem, mas tenho todas as razões para temer o pior.
Os jornalistas acreditados no Kremlin foram avisados de que um anúncio importante estaria para ser feito e foi-lhes pedido que passassem o fim de semana na capital russa.
E entre Putin que teima em não aparecer e helicópteros militares desde há uma semana sobre os céus de Moscovo em frenesim, tudo me leva a crer que Putin está ou de saída ou controlado pelos próximos senhores da Rússia.
Sem Medvedev, mais uma vez o digo, temo o pior.
Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...
Comentários
Enviar um comentário