Avançar para o conteúdo principal

Boatos da Rússia (VII)

A televisão russa mostrou imagens da reunião de Putin com o presidente do Supremo Tribunal Vyacheslav Lebedev, na sexta-feira.  Não deixa de ser estranho que, dado o incêndio em Kazam, Putin não tenha deixado nenhuma mensagem de condolências às famílias das vítimas.

putin
Putin e Vyacheslav Lebedev

 View image on Twitter
 Inserir governador / juiz / quando necessário.

Quem apresentou a primeira não apresentou a segunda imagem.  A segunda imagem dá-me a impressão de ser editada, e não a primeira, que me parece legítima.  Aliás, a segunda imagem tem um ângulo diferente da primeira e as bandeiras estão diferentemente fraldadas.  Tire as conclusões quem ler, que eu apenas apresento o que os russos dizem sobre a Rússia.

Entretanto a imagem deixada dos tanques na mensagem anterior tem tido muita polémica: alguns dizem que é recente, outros que tem alguns meses pelo menos, justificando com obras de remodelação da zona envolvente ao edifício.

Se não fossem as declarações de Anders Ȧslund, eu nem daria um minuto a cogitar a verdade das afirmações que por aí andam.  Tive o cuidado de apenas incluir aquilo que é referido por russos ou especialistas na política russa.  As maluquices ocidentais são de uma ordem de grandeza mais mirabolantes.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

Partido libertário em Portugal?

Partido Libertário Português Ao que parece, alguém criou um tal Partido Libertário Português. Estava à procura de partidos libertários na Europa quando dei com isto. Parece ser criação recente e, além da tralha no Livro das Fuças , não parece ser dotado ainda de personalidade jurídica. Não escondo que se fosse britânico o UKIP teria o meu voto; mas nunca, sendo francês, votaria na Frente Nacional. A Frente Nacional é estatista e tão neo-totalitária como os comunistas. Nada de bom advirá dela. O UKIP, por seu turno, é liberal e, como eu, defende um estado pequeno. Esta entrada num dos blogues do The Spectator diz tudo: a Frente Nacional é estatista, o UKIP libertário. Termino com um vídeo de Nigel Farage, o eurodeputado estrela do UKIP onde acusa consubstanciadamente da União Europeia de ser o novo comunismo. Com carradas de razão.

E agora, para algo completamente diferente...

Cobol: Mais de sessenta anos e ainda para as curvas! Há uma linguagem de programação dos anos cinquenta que definitivamente me dá gosto programar nela. Common Lisp. Sou definitivamente um tipo de parêntesis. Continuo a programar quando posso em Common Lisp e em Emacs Lisp. Mas este fim de semana lembrei-me de outra linguagem vetusta e pouco primorada pela idade: Cobol. A velhíssima Cobol. Que nem funções de jeito tem. Passamos parâmetros para subprogramas por endereço e recebemos os retornos do mesmo modo. Bom, podemos também passar por valor, mas ninguém que eu conheço faz isso. De repente, voltou a nostalgia. Gosto muito de poder escrever IF A IS EQUAL TO 2 THEN... . Pelo menos pelas primeiras horas. Parece que estou a contar uma prosa. A máquina, com a sua memória, fica encartada na minha cabeça. É pura poesia em código. Fiz algo disto durante algum tempo, vai lá uns anos. Hoje, programo maioritariamente em C, Python e Javascript. E voltar ao Cobol foi u...