Avançar para o conteúdo principal

Sobre o Keynesianismo e os nossos Asno-Keynesianos Seguro e Galamba

A DEFESA POSSÍVEL DO KEYNESIANISMO

John Maynard Keynes (1883–1946), um dos mais célebres economistas do Sec XX.

O Keynes dizia o mesmo que José do Egipto havia dito há três mil e poucos anos atrás: que durante o tempo das vacas gordas do sonho do Faraó se deveria amealhar o suficiente para se poder equilibrar a economia nos tempos maus, ou de vacas magras.

O sonho do Faraó, interpretado por José do Egipto.

Convém saber a história do José do Egipto. Ao fazer o que fez ele salvou o Egipto da fome, mas no fim todos os egípcios ficaram servos do Faraó, comprados com o mesmo dinheiro que lhes havia sido extorquido nos tempos de abundância.

OS NOSSOS ASNO-KEYNESIANOS, QUE SE FICAM PELA METADE DA TEORIA

Os nossos trapalhões keynesianos, cujos inspiram novas palavras como galambice e segurice com significados que não lhes dão elogios, são cabalmente inábeis senão nas artes da torpeza e da suprema asinice. Esquecem-se ou preferem esquecer que o Estado tem de amealhar durante os tempos de abundância, mantendo superavites, segundo a própria teoria de Keynes. São meso-keynesianos (na metade que interessa aos empreiteiros e aos alapados ao Orçamento) ou asno-keynesianos. Tenho a certeza de que o Keynes não quereria ser associado ao Seguro e ao Galamba, caso estivesse vivo.

Os asno-keynesianos não salvam Portugal da fome, em tempo algum. Na verdade, mantêm Portugal na fome e na dívida, porque nos tempos das vacas gordas do sonho do Faraó dissipam o que vai nos armazéns reais e mantêm-nos tão vazios como os seus próprios talentos. E nos tempos de vacas magras exageram a receita, aumentando impostos para cobrir parte do que se gastou e indo buscar emprestado o que falta. Dívida permanente é por isso o resultado. Paga por todos, sem intervalos, deprime a economia.

Ao menos se tivessem a decência de entender Keynes antes de se fingirem keynesianos as coisas poderiam ser menos más. Mas os nossos asno-keynesianos são isso mesmo: asnos. Burros. Perfeitos acéfalos. Como as ondas do mar, que são levadas pelo vento de uma para outra parte.

É claro que, sabendo eu o que esta aplicação da teoria meso-keynesiana faz a Portugal e ao Mundo, prefiro Hayek.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

E agora, para algo completamente diferente...

Cobol: Mais de sessenta anos e ainda para as curvas! Há uma linguagem de programação dos anos cinquenta que definitivamente me dá gosto programar nela. Common Lisp. Sou definitivamente um tipo de parêntesis. Continuo a programar quando posso em Common Lisp e em Emacs Lisp. Mas este fim de semana lembrei-me de outra linguagem vetusta e pouco primorada pela idade: Cobol. A velhíssima Cobol. Que nem funções de jeito tem. Passamos parâmetros para subprogramas por endereço e recebemos os retornos do mesmo modo. Bom, podemos também passar por valor, mas ninguém que eu conheço faz isso. De repente, voltou a nostalgia. Gosto muito de poder escrever IF A IS EQUAL TO 2 THEN... . Pelo menos pelas primeiras horas. Parece que estou a contar uma prosa. A máquina, com a sua memória, fica encartada na minha cabeça. É pura poesia em código. Fiz algo disto durante algum tempo, vai lá uns anos. Hoje, programo maioritariamente em C, Python e Javascript. E voltar ao Cobol foi u...

Marisa Matias, a Presidenta Ignoranta e Carenta de Inteligência

A palavra presidente tem género duplo. Tanto pode significar um entertainer de circo que muda de calções para as teleobjectivas como uma senhora que por acaso preside a qualquer órgão. Alegado presidente supostamente a presidir. Tentem não rir. A presidente do Conselho de Administração da GALP Energia, Paula Amorim. Há uma diferença entre estas figuras, não há? Pois, quem preside está a presidir, logo é presidente (com e ), seja homem ou mulher. Não sei como será com os restantes 215 géneros que andam por aí as Mentias deste povo a inventar. Mas, seja homem ou mulher, se preside é presidente. Outras palavras que também são substativos uniformes, e que gostaria que a senhora Mafias (erro não intencional, ma si non è vero, è ben trovato!) deveria conhecer são, por exemplo: ignorante, demente, incapaz ou azêmola. Ou populista. Ou imbecil. Já agora, podemos trocar o presidente que não preside, logo, o não presidente, por alguém que verdadeira...