Avançar para o conteúdo principal

A Rússia está a afiar as garras.

O futuro é em rublos ou dólares? A resposta irá surpreender-nos a todos.

Num dia em que o Rublo anda abaixo dos 62 rublos por dólar e a recuperar terreno, a Rússia lança uma alternativa ao sistema de pagamentos inter-bancários SWIFT. A Rússia está também a vender dólares das suas reservas em ritmo recorde. Já havíamos referido que a Rússia queria uma alternativa ao SWIFT, e que a projetava para Abril. Pois é Fevereiro e já 91 instituições de crédito a estão a utilizar. Sem dólares pelo meio.

Embora o Vice Primeiro Ministro russo, Igor Shugalov, esteja confiante de que a Rússia não vai ser expulsa do SWIFT, neste momento deixa de ser importante, visto que mais e mais instituições internacionais estarão tentadas a pedir a adesão ao sistema russo, logo a começar pela China, cujos principais bancos já têm escritórios em Moscovo.

Enquanto isso, a Rússia vai comprando ouro. Dá azo a especulações de que a Rússia vai basear em breve o Rublo no padrão-ouro. A China está a fazer o mesmo. A Rússia e a China e o Irão já trocam em moedas nacionais e quase todos os contratos da Gazprom com os países da União Europeia são em euros.

A economia do helicóptero e da bazuca do Ocidente está prestes a sofrer o seu maior golpe. Ou arrepelamos caminho já ou a queda será ainda maior.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

Partido libertário em Portugal?

Partido Libertário Português Ao que parece, alguém criou um tal Partido Libertário Português. Estava à procura de partidos libertários na Europa quando dei com isto. Parece ser criação recente e, além da tralha no Livro das Fuças , não parece ser dotado ainda de personalidade jurídica. Não escondo que se fosse britânico o UKIP teria o meu voto; mas nunca, sendo francês, votaria na Frente Nacional. A Frente Nacional é estatista e tão neo-totalitária como os comunistas. Nada de bom advirá dela. O UKIP, por seu turno, é liberal e, como eu, defende um estado pequeno. Esta entrada num dos blogues do The Spectator diz tudo: a Frente Nacional é estatista, o UKIP libertário. Termino com um vídeo de Nigel Farage, o eurodeputado estrela do UKIP onde acusa consubstanciadamente da União Europeia de ser o novo comunismo. Com carradas de razão.

E agora, para algo completamente diferente...

Cobol: Mais de sessenta anos e ainda para as curvas! Há uma linguagem de programação dos anos cinquenta que definitivamente me dá gosto programar nela. Common Lisp. Sou definitivamente um tipo de parêntesis. Continuo a programar quando posso em Common Lisp e em Emacs Lisp. Mas este fim de semana lembrei-me de outra linguagem vetusta e pouco primorada pela idade: Cobol. A velhíssima Cobol. Que nem funções de jeito tem. Passamos parâmetros para subprogramas por endereço e recebemos os retornos do mesmo modo. Bom, podemos também passar por valor, mas ninguém que eu conheço faz isso. De repente, voltou a nostalgia. Gosto muito de poder escrever IF A IS EQUAL TO 2 THEN... . Pelo menos pelas primeiras horas. Parece que estou a contar uma prosa. A máquina, com a sua memória, fica encartada na minha cabeça. É pura poesia em código. Fiz algo disto durante algum tempo, vai lá uns anos. Hoje, programo maioritariamente em C, Python e Javascript. E voltar ao Cobol foi u...