Avançar para o conteúdo principal

Viva até aos 75. Depois morra, que é esse o seu dever.

O Dr. Ezekiel Emanuel acha que deve morrer aos 75. Nós dizemos: porque não se apressa?

O Dr. Ezekiel Emanuel, um dos arquitetos do Obamacare, o programa de saúde da administração Obama nos Estados Unidos, acha que as pessoas devem viver até aos 75. E depois deixar de procurar prolongar a sua vida, através de tratamentos médicos, claro que pelo bem comum. Para quem quira ler, que leia aqui, em inglês.

Muitos americanos, ao verem como os seguros de saúde lhes subiram após a implantação do Obamacare ou como perderam o seu emprego (porque as empresas não estão para aturar as taxas por este programa criadas sobre os trabalhadores), lamentam que o Dr. Emanuel tenha vivido até hoje.

Eu não posso estar mais de acordo. Todos os socialistas, das mais diversas matizes e cores, devem morrer aos 75. E, se forem mesmo patriotas, devem morrer aos 67 anos e três meses (podem gozar três meses de reforma, mais mais não é preciso). E se forem mesmo boas pessoas devem atirar-se para a linha do TGV assim que esse esbulho inútil esteja construído.


Agora a sério. O sistema de Segurança Social, lá e aqui, está condenado. É uma fraude tipo Dona Branca ou Maddoff. Mais cedo ou mais tarde, surgirá a lei que impede as pessoas de viver mais de dez anos após a reforma, negando cuidados médicos que possam prolongar a vida. Ou isso ou a Segurança Social vai falir em menos de uma década. Se está nos quarenta e tais, como eu, saiba que isso é o que nos espera.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

Partido libertário em Portugal?

Partido Libertário Português Ao que parece, alguém criou um tal Partido Libertário Português. Estava à procura de partidos libertários na Europa quando dei com isto. Parece ser criação recente e, além da tralha no Livro das Fuças , não parece ser dotado ainda de personalidade jurídica. Não escondo que se fosse britânico o UKIP teria o meu voto; mas nunca, sendo francês, votaria na Frente Nacional. A Frente Nacional é estatista e tão neo-totalitária como os comunistas. Nada de bom advirá dela. O UKIP, por seu turno, é liberal e, como eu, defende um estado pequeno. Esta entrada num dos blogues do The Spectator diz tudo: a Frente Nacional é estatista, o UKIP libertário. Termino com um vídeo de Nigel Farage, o eurodeputado estrela do UKIP onde acusa consubstanciadamente da União Europeia de ser o novo comunismo. Com carradas de razão.

E agora, para algo completamente diferente...

Cobol: Mais de sessenta anos e ainda para as curvas! Há uma linguagem de programação dos anos cinquenta que definitivamente me dá gosto programar nela. Common Lisp. Sou definitivamente um tipo de parêntesis. Continuo a programar quando posso em Common Lisp e em Emacs Lisp. Mas este fim de semana lembrei-me de outra linguagem vetusta e pouco primorada pela idade: Cobol. A velhíssima Cobol. Que nem funções de jeito tem. Passamos parâmetros para subprogramas por endereço e recebemos os retornos do mesmo modo. Bom, podemos também passar por valor, mas ninguém que eu conheço faz isso. De repente, voltou a nostalgia. Gosto muito de poder escrever IF A IS EQUAL TO 2 THEN... . Pelo menos pelas primeiras horas. Parece que estou a contar uma prosa. A máquina, com a sua memória, fica encartada na minha cabeça. É pura poesia em código. Fiz algo disto durante algum tempo, vai lá uns anos. Hoje, programo maioritariamente em C, Python e Javascript. E voltar ao Cobol foi u...