Avançar para o conteúdo principal

Se um destes dois estarolas chega ao governo do país, teremos de nos vender à Alemanha

Com dois cérebros assim, estamos bem tramados!

A vida, mesmo se não inteligente, é possível em completo vácuo cerebral, desafiando as leis básicas da termodinâmica. Não só é possível um vácuo perfeito, mas também a vida existir nesse vácuo.

O António Costa descobre que afinal a receita para acabar com a dívida é aumentar a riqueza. Uau, Melga, que brilhante! Essa receita foi tão bem aplicada pelo PS que um governo PS teve de chamar o FMI, de joelhos, para poder pagar os salários desse mesmo mês. O aumento de riqueza do PS dá nisto. E depois vem o PSD consertar as coisas. É bem verdade que este PSD não é muito bom naquilo que quer fazer. Mas vai fazendo. A ponte, se bem que não ofereça muita segurança, não tem caído nem dá mostras de cair. O PSD de Coelho pode ser um desenrascador, mas desenrasca. O PS é que nos enrascou.

Senhor Costa, olhe para o que o seu partido fez, cubra-se de vergonha!

O PS diz que o Rui Rio não foi um bom gestor. E porquê? Porque deixa (veja-se o artigo que ligámos) um superavite de 23,6 milhões de euros na Câmara do Porto e recupera dívida, dívida essa deixada pela administração PS. Ficamos a saber que os socialisatas abominam os superavites. Detestam contas boas. Adoram divida. Para um Gestor PS™, encartado na Escola Dominical de Economia Técnico-Catastrófica, défice é bom, dívida é boa, superavite é mau, contas boas é coisa abominável. Estamos quanto a isto esclarecidos.

Se um daqueles dois, seja qual for, vai para o poder, teremos a via aberta para um quatro resgate chamado pelos desgovernos PS (os primeiros nos anos 70 e 80, o terceiro em 2011). Disto tenho eu a certeza, e a história da dita democracia está lá para me provar certo.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

Partido libertário em Portugal?

Partido Libertário Português Ao que parece, alguém criou um tal Partido Libertário Português. Estava à procura de partidos libertários na Europa quando dei com isto. Parece ser criação recente e, além da tralha no Livro das Fuças , não parece ser dotado ainda de personalidade jurídica. Não escondo que se fosse britânico o UKIP teria o meu voto; mas nunca, sendo francês, votaria na Frente Nacional. A Frente Nacional é estatista e tão neo-totalitária como os comunistas. Nada de bom advirá dela. O UKIP, por seu turno, é liberal e, como eu, defende um estado pequeno. Esta entrada num dos blogues do The Spectator diz tudo: a Frente Nacional é estatista, o UKIP libertário. Termino com um vídeo de Nigel Farage, o eurodeputado estrela do UKIP onde acusa consubstanciadamente da União Europeia de ser o novo comunismo. Com carradas de razão.

E agora, para algo completamente diferente...

Cobol: Mais de sessenta anos e ainda para as curvas! Há uma linguagem de programação dos anos cinquenta que definitivamente me dá gosto programar nela. Common Lisp. Sou definitivamente um tipo de parêntesis. Continuo a programar quando posso em Common Lisp e em Emacs Lisp. Mas este fim de semana lembrei-me de outra linguagem vetusta e pouco primorada pela idade: Cobol. A velhíssima Cobol. Que nem funções de jeito tem. Passamos parâmetros para subprogramas por endereço e recebemos os retornos do mesmo modo. Bom, podemos também passar por valor, mas ninguém que eu conheço faz isso. De repente, voltou a nostalgia. Gosto muito de poder escrever IF A IS EQUAL TO 2 THEN... . Pelo menos pelas primeiras horas. Parece que estou a contar uma prosa. A máquina, com a sua memória, fica encartada na minha cabeça. É pura poesia em código. Fiz algo disto durante algum tempo, vai lá uns anos. Hoje, programo maioritariamente em C, Python e Javascript. E voltar ao Cobol foi u...