Vi ontem um vídeo de demonstração do novo tanque russo, o T-14 "Armata". Uma obra prima da engenharia. Com torre automatizada. Fantástico. Deixa os Leopard alemães ou os Ahbrams M1 estadunidenses a milhas.
Nem imagino como é que os engenheiros russos que fizeram aquele maravilha deixaram passar um simples ponto de falha (quem vir o vídeo com olhos de ver nota-o à primeira) que acaba por reduzir a velocidade do tanque à velocidade da infantaria que terá forçosamente de o acompanhar e defender. Porque qualquer inimigo, munido apenas de uma barra de ferro ou de duas mãos cheias de brita imobiliza a torre desse tanque. Isso na prática constitui deixá-lo vulnerável aos tanques inimigos, pois teria de virar a torre através da rotação do tanque pelas lagartas. Isso é lento e nem sempre se pode fazer. Os Leopard e os Abrahms não têm esse erro, nem o tem, pelo que pude ver, o novo tanque turco. Neste aspecto, o Armata é mesmo uma regressão em relação ao já vetusto T-72, o emblemático tanque soviético da guerra do Afeganistão.
Ninguém é perfeito. Tenho a certeza de que os russos, que de burros não têm nada, já devem ter notado e corrigido o erro daquele que, para todos os efeitos, é o carro de combate mais poderoso do Mundo. Até lá, eu teria muito cuidado de não o usar no deserto, sob tempestades de areia.
T-14 Armata |
Nem imagino como é que os engenheiros russos que fizeram aquele maravilha deixaram passar um simples ponto de falha (quem vir o vídeo com olhos de ver nota-o à primeira) que acaba por reduzir a velocidade do tanque à velocidade da infantaria que terá forçosamente de o acompanhar e defender. Porque qualquer inimigo, munido apenas de uma barra de ferro ou de duas mãos cheias de brita imobiliza a torre desse tanque. Isso na prática constitui deixá-lo vulnerável aos tanques inimigos, pois teria de virar a torre através da rotação do tanque pelas lagartas. Isso é lento e nem sempre se pode fazer. Os Leopard e os Abrahms não têm esse erro, nem o tem, pelo que pude ver, o novo tanque turco. Neste aspecto, o Armata é mesmo uma regressão em relação ao já vetusto T-72, o emblemático tanque soviético da guerra do Afeganistão.
Ninguém é perfeito. Tenho a certeza de que os russos, que de burros não têm nada, já devem ter notado e corrigido o erro daquele que, para todos os efeitos, é o carro de combate mais poderoso do Mundo. Até lá, eu teria muito cuidado de não o usar no deserto, sob tempestades de areia.
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