Eis François Fillon, primeiro ministro da França pela UMP (Union pour un mouvement populaire, ou, como se dizia antes Union pour la majorité présidentielle. O Sr. Fillon foi primeiro-ministro da França entre 2007 e 2012. Portanto, de memória recente e tem de conhecer bem o que nos levou até ao ponto em que estamos hoje. Não pode ser acusado de ser um perigoso esquerdista ou comunista.
Numa numa entrevista à BFMTV, ontem, dia 10 de Junho, François Fillon foi muito crítico da política de sujeição da Europa aos interesses dos Estados Unidos de Obama. Diz claramente que Obama está a atirar a Europa a uma cruzada contra a Rússia. Acusa claramente os Estados Unidos de destruir a Europa.
Veja-se a partir do 18º minuto.
Diz mais: que Washington implanta políticas extremamente perigosas no Médio Oriente e espera que os estados europeus concordem com ela. E que está a pressionar Berlim para que esta se renda à Grécia e busque um compromisso.
A conclusão de Fillon é esta: a Europa não é independente e é necessário ter um debate para saber como reganhar essa independência. É por isso que Fillon se manifesta contra o TTIP na sua presente forma.
Pinochet e Castro não tinham as forças armadas mais poderosas do planeta. Isso não impediu Castro de mandar as forças armadas cubanas para Angola (onde espoliaram os bens deixados pelos portugueses e os encaixotaram e os enviaram para Cuba). Pinochet não fez parte dos que usaram as suas forças armadas fora do país. O número de vítimas políticas também é muito diferente: 100.000 mortos em Cuba e menos de 3.000 no Chile. Mas no essencial tratavam-se de autocratas.
Obama tem as forças armadas mais poderosas do planeta e acha que pode sujeitar a Europa à sujeição. E até pode. Não temos armas nucleares em quantidade suficiente para dizer aos Estados Unidos chega! O nosso aliado natural seria quem tem mais do que os Estados Unidos, e que até está a tornar-se conservador e cristão. A Rússia.
Vem claramente de trás. Começou em Clinton, o homem que começou uma guerra na Europa por causa de andar a fazer bicos na Casa Branca e para sujeitar o Euro. Piorou em George W. Bush depois do 11 de Setembro, com as guerras do Iraque e do Afeganistão. E destrambelhou em Obama, um desastre para o Mundo.
Não admira que Obama seja o candidato natural e aclamando do PC-USA, o Partido Comunista lá do sítio.
O antiamericanismo não é a solução. Os Estados Unidos têm de considerar-se parceiros e não donos da Europa, mas a Europa não pode dar-se ao luxo de ignorar que Obama sai do poder em Janeiro de 2017, após as eleições de 2016. Talvez o próximo presidente não tenha uma agenda que agrade tanto ao PC-USA. Devemos entrementes dizer claramente que colaboraremos com os Estados Unidos comercialmente, mas não de outro modo. E devemos dizer o mesmo à Rússia, contabalançando o poder. Contra um bully, outro mais forte.
Levantar as sanções à Rússia unilateral e subitamente seria um excelente sinal para a Rússia, e um sinal ainda mais forte para os Estados Unidos Obamescos. E ainda ganhávamos uns cobres no entretanto.
Numa numa entrevista à BFMTV, ontem, dia 10 de Junho, François Fillon foi muito crítico da política de sujeição da Europa aos interesses dos Estados Unidos de Obama. Diz claramente que Obama está a atirar a Europa a uma cruzada contra a Rússia. Acusa claramente os Estados Unidos de destruir a Europa.
Veja-se a partir do 18º minuto.
Diz mais: que Washington implanta políticas extremamente perigosas no Médio Oriente e espera que os estados europeus concordem com ela. E que está a pressionar Berlim para que esta se renda à Grécia e busque um compromisso.
A conclusão de Fillon é esta: a Europa não é independente e é necessário ter um debate para saber como reganhar essa independência. É por isso que Fillon se manifesta contra o TTIP na sua presente forma.
Porque é que os conservadores se estão a afastar dos Estados Unidos?
Sendo eu um conservador, opino que é porque os Estados Unidos de Obama não são os Estados Unidos de Reagan. Obama não é um democrata, o que é evidenciado pelo seu pedido de impugnação pelos tribunais de uma lei que ele mesmo havia assinado apenas três horas antes e que no fundo cortava severamente o programa de espionagem interna da National Security Agency. Obrigado a assinar uma lei votada pelas duas câmaras, faz os possíveis por a atirar ao lixo na secretaria, adiando-a seis meses. Isto não é coisa de um democrata e que joga democraticamente. É coisa de um autocrata, como Pinochet ou Maduro ou Castro.Pinochet e Castro não tinham as forças armadas mais poderosas do planeta. Isso não impediu Castro de mandar as forças armadas cubanas para Angola (onde espoliaram os bens deixados pelos portugueses e os encaixotaram e os enviaram para Cuba). Pinochet não fez parte dos que usaram as suas forças armadas fora do país. O número de vítimas políticas também é muito diferente: 100.000 mortos em Cuba e menos de 3.000 no Chile. Mas no essencial tratavam-se de autocratas.
Obama tem as forças armadas mais poderosas do planeta e acha que pode sujeitar a Europa à sujeição. E até pode. Não temos armas nucleares em quantidade suficiente para dizer aos Estados Unidos chega! O nosso aliado natural seria quem tem mais do que os Estados Unidos, e que até está a tornar-se conservador e cristão. A Rússia.
O antiamericanismo é a solução?
Eu sei que os Estados Unidos de Obama são muito diferentes dos Estados Unidos que eram o arsenal da democracia e o último bastião da liberdade. E que a situação se precipitou desde os últimos anos, desde que o Amero-Queniano foi eleito numa eleição suspeita e reeleito numa eleição claramente fraudulenta. Mas foi ele ou a tendência vem de trás?Vem claramente de trás. Começou em Clinton, o homem que começou uma guerra na Europa por causa de andar a fazer bicos na Casa Branca e para sujeitar o Euro. Piorou em George W. Bush depois do 11 de Setembro, com as guerras do Iraque e do Afeganistão. E destrambelhou em Obama, um desastre para o Mundo.
Não admira que Obama seja o candidato natural e aclamando do PC-USA, o Partido Comunista lá do sítio.
O antiamericanismo não é a solução. Os Estados Unidos têm de considerar-se parceiros e não donos da Europa, mas a Europa não pode dar-se ao luxo de ignorar que Obama sai do poder em Janeiro de 2017, após as eleições de 2016. Talvez o próximo presidente não tenha uma agenda que agrade tanto ao PC-USA. Devemos entrementes dizer claramente que colaboraremos com os Estados Unidos comercialmente, mas não de outro modo. E devemos dizer o mesmo à Rússia, contabalançando o poder. Contra um bully, outro mais forte.
Levantar as sanções à Rússia unilateral e subitamente seria um excelente sinal para a Rússia, e um sinal ainda mais forte para os Estados Unidos Obamescos. E ainda ganhávamos uns cobres no entretanto.
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