Ou aprendemos isto agora ou vamos aprendê-lo quando for tarde demais.
O episódio (triste episódio) da governação dos últimos vinte anos deixa isto provado. É tempo de 1) ter menos burocratas e funcionários no Estado, 2) menos serviços estatais, 3) menos regras que protegem os negócios incumbentes contra novos concorrentes e 4) acabar com o monopólio do PS e do PSD e do CDS e do BE e do PCP-Verdes recusando a sua proposta em 2015.
Votar num mal menor é ainda votar num mal. Compreendo os que, como eu, votaram no Pedro Passos Coelho como alternativa a José Sócrates, mas o Coelho esteve lá e não fez o que tinha de ser feito no Estado, nem tem intenções de o fazer.
Se houver um partido que defenda 1) menos estado, 2) menos funcionários no estado, 3) menos regras na economia, 4) a extinção da ASAE e 5) uma política externa que não convide à guerra, digam-me: terá o meu voto. E, atenção, que mostrem que o irão fazer. Palavras leva-as o vento, e de garganta estou cheio. Quero quem faça e nao quem diga que vai fazer.
Não me venham com CDS: a Cristas é do CDS. Nem com PSD: os resultados estão à vista. Nem com PCP, BE, Livre, e sei lá quantos movimentos aglutinadores da esquerda: os resultados da sua governação e os paraísos terreais que geram são tão visíveis em outros países que não os quero por cá.
Não sou libertário. Sou conservador, e não tenho vergonha de o ser. Mas, como disse Reagan, em qualquer conservador existe um bocado de libertarianismo. Quero um governo pequeno, qe não valha mais de 15% do PIB, e que se dedique a preservar o nosso mode de vida, e não a dizer como devemos vivê-la. Que preserve a nossa liberdade de acreditar no que desejarmos e não ande a tentar indoutrinar ou a condicionar comportamentos.
Isto de estado grosso já foi longe demais. Temos eleições em 2015. Temos um ano para virar isto. Depois não teremos mais.
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