Um navio americano, o couraçado USS Donald Cook, lançador de mísseis teleguiados com capacidade nuclear e alcance de 2.500 Km. 96 mísseis sempre preparados para serem lançados. Uma maravilha tecnológica, não é?
Um avião russo, o bombardeiro tático Sukhoi 24. Pode estar armado de mísseis anti-navio.
Um navio americano poderia fazer frente a um bombardeiro russo, não poderia. Se fossem três ou quatro, a história era diferente, é claro...
Mas... não subestimem os russos.
A 12 de Abril deste ano, um avião russo passou sobre um navio americano. Não tinha mísseis nem torpedos. Tinha apenas, debaixo da fuselagem, um dispositivo que, surpresa!, ao passar na proximidade do navio, este ficasse sem radares, sem sistemas de controlo, sem comunicações, sem eletrónica. Ponto. Um navio com o poderoso sistema Aegis viu-se como um alvo morto, enquanto o avião russo fazia várias aproximações de treino de lançamento de mísseis. Treze manobras no total, sem que os americanos tivessem capacidade de reagir. Sem eletrónica não se lançam mísseis intercetores.
Naturalmente, a tripulação ficou completamente desmoralizada enquanto o navio seguia para um porto na Roménia.
Vinte e sete dos marinheiros á pediram transferência. Obrigado, nada!
Que o Ocidente não pense que dura para sempre. Os russos virão aí, dentro de poucos anos, quando forem vistos como libertadores da ditadura circo-de-aberrações-sexuais da União Europeia e dos Estados Unidos. Os russos estão a comprar ouro e a construir abrigos fortificados enormes nos Urais. Prearam-se para a guerra. Os russos poderiam ganhar a guerra hoje, mas não a querem fazer. Tudo mostra que não a querem fazer, e que estão apenas a pedir que não os subestimem. Estão a dar prova de vida e a demonstrar que devem ser levados a sério.
O Ocidente anda a brincar com o fogo. Irá chamuscar-se.
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