Avançar para o conteúdo principal

A Lixívia SIC lava mais branco. À nossa conta.

Gostaria de saber porque é que o vírus de Wuhan não nos afecta, aos Amish? Porque não vemos TV.

Alguém tem de dizer ao país que a reacção à vista das sondagens para a pandoideira mata mais que qualquer vírus.

Porque irei votar no André Ventura (provavelmente) nas presidenciais

Respondo a isto: não temos um presidente da república. Temos um emperresidente, que vive à conta da próxima selfie, photp-op, sondagem, beijo de bebé e sorrisinho de plástico. À esquerda, a menos que o Henrique Neto se recandidate, não votarei em ninguém. Nem me deixem escrever aqui o que penso da Marisa Matias ou do Jerónimo de Sousa. Não conseguem aprender com a Venezuela, com o Hologomor ou com o Gular de Kolima — alguém pode perguntar à Rita Raro o que foi? Então ou são imbecis e não vêem o Sol em céu aberto ao meio-dia, ou passam o tempo a dizer que é a Lua e são uns escroques. Deixo aos referidos escolher qual dos dois qualificativos preferem, e do outro eu abdico.

A menos que uma boa personagem de direita apareça, terei de votar em Ventura. O ridículo Cuecas de Sousa já me convenceu das suas capacidades e do seu carácter, no que não destoa do nosso primeiro ministro, da ministra Viera da Silva, do seu pai, do Porsche Nuno Santos, da Desgraça da Depleção Geral na Saúde e da Marta Terrível da do mentistério da auto-promoção.

Porque não irei votar Chega (pelo menos por enquanto penso assim)

As razões para não votar Chega vão-se reduzindo, mas ainda assim as tenho. Em primeiro lugar, tenho medo que o partido seja capturado por dentro e se torne numa nova Frente Nacional francesa, cujo programa económico é pouco diferente do do Partido Comunista Francês (é infelizmente verdade).

A outra razão é que, havendo ido à manifestação Portugal Não é Racista, hoje, fiquei abismado com o culto da personalidade que se faz em torno de André Ventura. Ora, o culto da personalidade incomoda-me. É digno de registo que toda a gente andava a gritar pelo José Sócrates nos mesmos termos que gritam pelo André Ventura, e deu no que deu. Estamos ainda a pagar isso bem caro. E os nossos filhos irão pagar o que o tal José Sócrates fez. E o Costa, que até tem direito a mensagens de aniversário dos canais de TV, em má hora pago com o nosso dinheiro — ou julgam que é com o dinheiro do Costa ou o dos militantes do PS?

Dito isto, pareceu-me ver um homem no palanque muito mais humilde e amistoso do que os sujeitos que citei em cima. E muito menos narcisista e cheio de si próprio.

Pelo menos o Chega tem um programa economicamente liberal, e os seus conselheiros são assumidamente amigos do mercado livre. Porém, o Chega perdeu-me quando votou pelo segundo estado de emergência, de cujo resultado não voltaremos a recuperar tão cedo.

No fundo, sou um órfão de direita. O Cotrim de Figueiredo faz os possíveis por me fazer arrepender do voto que dei à Iniciativa Liberal por duas vezes. Mas ainda não perdi totalmente a esperança de poder voltar a votar na Iniciativa. Mas sinto-me algo órfão.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

E agora, para algo completamente diferente...

Cobol: Mais de sessenta anos e ainda para as curvas! Há uma linguagem de programação dos anos cinquenta que definitivamente me dá gosto programar nela. Common Lisp. Sou definitivamente um tipo de parêntesis. Continuo a programar quando posso em Common Lisp e em Emacs Lisp. Mas este fim de semana lembrei-me de outra linguagem vetusta e pouco primorada pela idade: Cobol. A velhíssima Cobol. Que nem funções de jeito tem. Passamos parâmetros para subprogramas por endereço e recebemos os retornos do mesmo modo. Bom, podemos também passar por valor, mas ninguém que eu conheço faz isso. De repente, voltou a nostalgia. Gosto muito de poder escrever IF A IS EQUAL TO 2 THEN... . Pelo menos pelas primeiras horas. Parece que estou a contar uma prosa. A máquina, com a sua memória, fica encartada na minha cabeça. É pura poesia em código. Fiz algo disto durante algum tempo, vai lá uns anos. Hoje, programo maioritariamente em C, Python e Javascript. E voltar ao Cobol foi u...

Marisa Matias, a Presidenta Ignoranta e Carenta de Inteligência

A palavra presidente tem género duplo. Tanto pode significar um entertainer de circo que muda de calções para as teleobjectivas como uma senhora que por acaso preside a qualquer órgão. Alegado presidente supostamente a presidir. Tentem não rir. A presidente do Conselho de Administração da GALP Energia, Paula Amorim. Há uma diferença entre estas figuras, não há? Pois, quem preside está a presidir, logo é presidente (com e ), seja homem ou mulher. Não sei como será com os restantes 215 géneros que andam por aí as Mentias deste povo a inventar. Mas, seja homem ou mulher, se preside é presidente. Outras palavras que também são substativos uniformes, e que gostaria que a senhora Mafias (erro não intencional, ma si non è vero, è ben trovato!) deveria conhecer são, por exemplo: ignorante, demente, incapaz ou azêmola. Ou populista. Ou imbecil. Já agora, podemos trocar o presidente que não preside, logo, o não presidente, por alguém que verdadeira...