Avançar para o conteúdo principal

À atenção de Nicolás Maduro

Devia escrever isto em espanhol, mas o meu primeiro dever é para aqueles que me leem em português.  Terei de estar confiado na existência de lusodescendentes em Caracas que possam traduzir isto ou, mais provavelmente, na grande probabilidade de isto nunca ser lido em Caracas.

Se o Maduro quer acabar com a crise energética, proponho que passe a debitar os seus infindáveis discursos para um tubo que se ligue ao carburador de um motor de combustão interna.  Com tanto metano nos flatos verbais que debita, deve iluminar toda a Venezuela e ainda poder exportar energia para o Brasil.

Agora a sério: vendo o que sucede na Venezuela, onde até o petróleo falta, como podem os venezuelanos cá do sítio (PCP, BE e a metade mais fedibunda do PS) falar-nos de injustiça social?  Não veem eles que os cheiramos à distância?

 
E agora restam três


Dão-se alvíssaras se conseguir alguém encontrar um país comunista onde exista por mais de quatro anos liberdade e abundância --- ou mesmo uma delas.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Juro jurando que juro que o que jurei se jurará esquecido.

Um primeiro ministro (ou primeiro-sinistro, já que todo o governo, com excepção do Siza Vieira, parece ser um acidente de percurso), jurou cumprir e fazer cumprir a Constutuição. O juramento faz parte da cerimónia de posse. E António Costa, licenciado em Direito (não acreditava, mas a Wikipédia diz que sim), passa o tempo a descumprir e fazer descumprir a Constituição. Eu nem gosto desta constituição particularmente, mas o juramento faz parte do acto de posse. Sendo violado, azar o dele, nulifica-se o acto. Precisamos de falar mais do "Diga a Constituição o que disser", e das blatantes violações no Estado de Calamidade e nas reacções à pandoideira. Há um caso sólido para o afastar do poder. Até porque o país não aguenta mais Costa. Eu posso-me dar ao luxo de dar às de Vila Diogo e ir trabalhar noutro lado. Mas isso não acontecerá a dez milhões de portugueses, cujas vidas foram destruídas pelo primeiro confinamento, quando tudo indicava qu...

E agora, para algo completamente diferente...

Cobol: Mais de sessenta anos e ainda para as curvas! Há uma linguagem de programação dos anos cinquenta que definitivamente me dá gosto programar nela. Common Lisp. Sou definitivamente um tipo de parêntesis. Continuo a programar quando posso em Common Lisp e em Emacs Lisp. Mas este fim de semana lembrei-me de outra linguagem vetusta e pouco primorada pela idade: Cobol. A velhíssima Cobol. Que nem funções de jeito tem. Passamos parâmetros para subprogramas por endereço e recebemos os retornos do mesmo modo. Bom, podemos também passar por valor, mas ninguém que eu conheço faz isso. De repente, voltou a nostalgia. Gosto muito de poder escrever IF A IS EQUAL TO 2 THEN... . Pelo menos pelas primeiras horas. Parece que estou a contar uma prosa. A máquina, com a sua memória, fica encartada na minha cabeça. É pura poesia em código. Fiz algo disto durante algum tempo, vai lá uns anos. Hoje, programo maioritariamente em C, Python e Javascript. E voltar ao Cobol foi u...

Se a SIC fala mal de Ventura, ponhamos os olhos nele.

Habituei-me a considerar que, se a RTP, a SIC e a TVI falam mal de um homem, esse homem deve ser boa pessoa. Se fazem campanha contra ele, é definitivamente uma pessoa honesta e de valor. Se, por contraponto, nos tenta vender um Cocosta ou uma Cacarina ou um Marselfie, o valor deles fica provado. Nem me deixem falar de honestidade, que já deu alguns artigos em outros blogues. O rato acreditava em queijo fácil? Apenas faço uma pergunta? A quem serveem a SIC, a RTP e a TVI? Tem lhes dá as ordens de marcha? Quem manda quem nelas manda? Uma pista: se falam mal sistematicamente de boas pessoas, não são boas pessoas quem lhes mandam ser más para boas pessoas. Burro é o rato que pensa que se o queijo que está na ratoeira é um bem que se apresenta e não um mal que por ali paira.