Disseste não à Europa.
Por tua voz vais sair.
Por teu pé sais, fica fora
E nunca tornes a vir.
Não tens aqui quem te queira
Depois desse rol de asneira.
Aquilo que já comeste
Da nossa boca tirámos.
Da dívida que fizeste,
Já muito te perdoámos
Não te armes, arrogante,
Que puta velha é pedante.
Tragédia grega tu vives,
Mas dás-nos uma lição:
Crianças que mal governam
Deitam um povo todo ao chão.
Que de tal sorte outra igual
Nunca ocorra em Portugal.
Grécia, orgulhosa Grécia,
Disseste hoje que não;
Mordeste quem te ajudava,
Chamaste-o de aldrabão.
Vira-te agora pr’a leste,
E vais ver que te fodeste!
Minha autoria, mesmo há pouco, na caixa de comentários do Insurgente. Citações permitidas, desde que seja corretamente atribuído.
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