A Grécia por estes dias |
Há notícias de que a Grécia está a sofrer uma fuga de cérebros devido à crise económica.
Sabemos que Tsipras e Varoufakis não têm onde cair mortos, senão na Grécia. São meninos que não sabem quanto custa ganhar a vida, que saltaram das universidades para as televisões e dali para a política. Ou para a pulhítica, consoante queiramos ver as suas ações.
Samaras, da Nova Democracia, deixou a Grécia no caminho do crescimento e com o desemprego a descer. O Syriza levou menos de um mês a destruir o que tinha sido construído e quatro mais a fazer de pedinte perante a Europa. De pedinte petulante. Ninguém gosta, e não é preciso lembrar, de cães que mordem a mão do dono.
Os gregos escolheram o seu destino. E, como em tudo na vida, as escolhas são livres, mas as consequências das escolhas, boas e más, são decorrentes destas e terão de ser experimentadas.
As sondagens mostram que o "não" irá ganhar no referendo. Ou talvez não, já que o «sim» está a recuperar. Espero que ganhe. Espero que os gregos mostrem aos portugueses a linha que a vitória do Syriza não é o tal sinal de mudança, nem a linha que se deve seguir do António Costa. A linha do Syriza dos gregos e do PS dos portugueses leva ao mesmo ponto. Primeiro à miséria, depois à grilheta.
Lembro-me bem das ameaças sobre jornalistas e bloggers por parte de José Sócrates. (http://expresso.sapo.pt/actualidade/blogger-diz-que-jose-socrates-revelou-falta-de-coragem=f138214) O PS apenas sabe governar com o dinheiro dos outros, isto é, de nós. E quando as coisas começam a resvalar e os podres começam a descobrir-se, há que calar os jornalistas.
Eleger o Costa seria em poucos meses deitar Portugal abaixo. E em menos do que na Grécia porque a Europa, uma vez percebendo que fica mais forte ao excisar o tumor grego, mais depressa acabará por retirar o português se de benigno se tornar em maligno. E nós, sem o Euro, seríamos, enfim, cilindrados.
Nos cérebros que saem da Grécia não se encontrarão os votantes nem os governantes do Syriza. Estes ficarão. Infernizarão infelizmente a vida a muitos gregos que não conseguem sair do país e não votaram no Syriza.
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