Medvedev está de saída como primeiro-ministro. Vai ser substituído por Sergei Ivanov. Sem Medvedev, a Rússia perde o seu garante de liberdade. Com Ivanov, é cedo para dizer o que aí vem, mas tenho todas as razões para temer o pior.
Os jornalistas acreditados no Kremlin foram avisados de que um anúncio importante estaria para ser feito e foi-lhes pedido que passassem o fim de semana na capital russa.
E entre Putin que teima em não aparecer e helicópteros militares desde há uma semana sobre os céus de Moscovo em frenesim, tudo me leva a crer que Putin está ou de saída ou controlado pelos próximos senhores da Rússia.
Sem Medvedev, mais uma vez o digo, temo o pior.
Partido Libertário Português Ao que parece, alguém criou um tal Partido Libertário Português. Estava à procura de partidos libertários na Europa quando dei com isto. Parece ser criação recente e, além da tralha no Livro das Fuças , não parece ser dotado ainda de personalidade jurídica. Não escondo que se fosse britânico o UKIP teria o meu voto; mas nunca, sendo francês, votaria na Frente Nacional. A Frente Nacional é estatista e tão neo-totalitária como os comunistas. Nada de bom advirá dela. O UKIP, por seu turno, é liberal e, como eu, defende um estado pequeno. Esta entrada num dos blogues do The Spectator diz tudo: a Frente Nacional é estatista, o UKIP libertário. Termino com um vídeo de Nigel Farage, o eurodeputado estrela do UKIP onde acusa consubstanciadamente da União Europeia de ser o novo comunismo. Com carradas de razão.
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