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Palermas que nem sabem o que protestam, quem protesta contra eles?

Estava a ouvir a TSF enquanto preenchia relatórios. Prefiro a Antena 2, mas por vezes ligo a TSF.

Uns palermas, no mínimo dizer, que queriam protestar não se sabe o quê, com vacuidades como «Números não, palavras sim», e que queriam «trazer a palavra à rádio» invadiram as instalações da TSF. A TSF aproveitou, claro, aproveitou o ensejo para fazer diretos com as tais criaturas a debitar poemas que obviamente não entendem, em contextos que não lhes dão valor.

Fiquei com a impressão de que não é preciso um sistema nervoso central para se sobreviver, como provam os pepinos do mar e as anémonas. Nem para protestar, especialmente quando não se consegue verbalizar o que se protesta.

Agradece a Rádio Renascença, a qual estou a ouvir este momento (a Antena 2 não tinha música naquele momento do meu agrado). Agradeço publicamente a pluralidade de estações. E se invadirem também a RR com poesia nula, gritos mil e vacuidades possíveis, tenho CD e MP3 para me isolar de tais idiotas, cujos não conseguem tornar conclusiva a existência de alfabetismo funcional em Portugal.

Bendito progresso!

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