Avançar para o conteúdo principal

Há coisas que, sinceramente, acho uma completa perda de tempo

Paul Daniels. Ao menos este era um mágico a sério.

Porque é que se discute as medidas do Plano Nacional de Reformas, também chamado PEC 5, se estas medidas não são coisas para cumprir? Há alguém neste país, dotado de mais neurónios que um burro, uma lesma, uma amiba ou mesmo até da Esganiçada-Mor, que acredite que quando o PS orçamenta está a fazer algo mais que um misto de frete e de propaganda?

Enquanto decidimos se o Cartão de Cidadão deve também ser de Cidadã, Alimária e Couve-Roxa (os últimos cedências ao Partido das Bestas e à contra-reação vegetariana da calhauzada), o mago faz desaparecer o dinheiro à vista de todos. Ao menos um mago de circo, um honesto mágico, teria uma assistente jeitosa, para mover as mãos e as pernas nuas, afastando a vista dos dedos do artista enquanto este procede às suas prestidigitações. O artista Costa, o que temos, apenas nos tem dado a senhora cuja será um dia o maior argumento para a obrigatoriedade da burka.

Vejamos:

  • O Bloco diz apoiar as mulheres. Mas apoia o Islão, que as oprime como ninguém. Com feministas assim os barbudos agradecem.
  • Detesta os cristãos e os judeus, que não matam ninguém pela imposição do seu credo. Mas compreende, apoia e aceita o muçulmano que nos acha impuros a todos e que nos quer converter à força ou a perder a cabeça ao recusá-lo.
  • Diz defender os pobres, mas dá a impressão que os pobres do BE ganham em excesso de EUR 3000 mensais e fingem trabalhar na disfunção pública, de onde nenhum incompetente, imbecil ou incapaz foi alguma vez despedido. Os outros, que ganham o ordenado mínimo são, com certeza, escumalha, e têm de pagar com os seus impostos os pobres que o BE defende.
Da próxima vez que as mal-educadas e (obrigado, Pedro Arroja!) esganiçadas falarem em hipocrisia, sugiro que naquelas caras de beleza pouco duvidosa porque inexistente se reutilizem os vegetais podres de Portugal que, de outra forma, iriam parar aos aterros sanitários.

Sobre a palavra do PS

"O governo está disponível para aliviar esta tributação se o petróleo subir", disse Mário Centeno, ministro das Finanças, durante a conferência de imprensa de apresentação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2016 que foi entregue esta sexta-feira, 5 de Fevereiro, no Parlamento.

O petróleo subiu de 27 para 42 dólares entretanto. O ISP não desceu e o Governo nem quer ouvir falar dessa hipótese (não está disponível, portanto).

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Morra aos 70. Não fica cá a fazer nada. Dizem os democrápulas.

Um sistema público e universal de pensões e de saúde mais cedo ou mais tarde terá de dar nisto: na limitação de vida das pessoas.  O que os democrápulas americanos chamam «aconselhamento de fim de vida» é mesmo isso: aconselhar as pessoas que já estão a tornar-se um peso no sistema (e que tendem a ter juízo e a votar conservador) a abdicar da sua vida e a deixarem-se matar. Que ideia exagerada, painéis de morte! Não há nenhum sistema público de saúde ou de pensões que não venha a ser arrebentado por dentro pelo hábito persistente de as pessoas se deixarem viver mais anos na vã esperança de que os seus netos se resolvam a sair da casa dos pais e a constituir família antes do aparecimento das primeiras rugas neles. Como as mulheres portuguesas não querem ter filhos (e não me venham com essa do não podem ou do teriam se...), o sistema de segurança social teria cinco anos a funcionar.  Teria se a guerra não viesse entretanto, como estou convencido de que virá. No fundo isto funci

Partido libertário em Portugal?

Partido Libertário Português Ao que parece, alguém criou um tal Partido Libertário Português. Estava à procura de partidos libertários na Europa quando dei com isto. Parece ser criação recente e, além da tralha no Livro das Fuças , não parece ser dotado ainda de personalidade jurídica. Não escondo que se fosse britânico o UKIP teria o meu voto; mas nunca, sendo francês, votaria na Frente Nacional. A Frente Nacional é estatista e tão neo-totalitária como os comunistas. Nada de bom advirá dela. O UKIP, por seu turno, é liberal e, como eu, defende um estado pequeno. Esta entrada num dos blogues do The Spectator diz tudo: a Frente Nacional é estatista, o UKIP libertário. Termino com um vídeo de Nigel Farage, o eurodeputado estrela do UKIP onde acusa consubstanciadamente da União Europeia de ser o novo comunismo. Com carradas de razão.

Vou fazer uma pergunta.

Isto de subir o peso do Estado, de nos fazer pagar mais impostos para manter os privilégios de alguns e os empregos de demasiados funcionários públicos, e de sufocar as empresas com regulações e autorizações e alvarás e licenças é: Neo-liberal? Neo-totalitário? Perfeitamente imbecil? Note-se que pode escolher duas respostas, desde que inclua nestas a terceira.