A complicação introduzida na emissão e no controlo das facturas, que quase inviabiliza a actividade de numerosos sectores, dificuldades essas sentidas na distribuição de energia, na recolha do leite e na utilização da logística moderna. Porque o esquema tradicional de produtos distribuídos pelos próprios veículos das empresas a um cliente final já não acontece. Toda esta burocracia é complicadíssima. É incompreensível que um país que quer estimular a actividade económica e atrair investimento estrangeiro tenha na área da fiscalidade uma dificuldade tão grande e crescente. As empresas, na sua esmagadora maioria, pagam os seus impostos. Mas precisam de saber com segurança o que devem pagar, o que não pode ser permanentemente tão confuso. E os prazos de resolução do contencioso fiscal não podem ser de anos, como agora. Ferraz da Costa, em entrevista ao jornal I . Diz e tem razão. É neste momento arriscar-se a levar uma paulada de saco criar uma empresa. A Grande Carraça (sim, o Esta...
A verdade por vezes é uma espada de dois gumes.